sábado, 28 de dezembro de 2013

Não é o que parece... So what?



ESPECIAL HOHOHO E AFINS: que é como quem diz hohoho da parte do Natal, e afins da parte do Revelhão, Dia de Reis, e tal e tal. Bem, agora que penso nisso, vocês provavelmente perceberam logo a ideia... Mas pronto, é isso. BOAS FESTAS, FREGUESES!!!

Não sou apologista de fazer da blogosfera um querido diário, no entanto acho que se impõe partilhar com os meus queridos fregueses coisas bonitas deste Natal, mormente e nomeadamente presentes que Ervilhe Marie recebeu. Presentes esses que tornarão este estaminé mais rico, no que à lambarice diz respeito:

- "500 bolos": edição recomendada pelo Chefe Silva, o mais fofinho dos chefes lusos;

- Robot de Cozinha da Kenwood: a modos que só lhe falta tirar bicas e passar a casa a pano. É todo um espectáculo de luz e cor a ralar, a moer, a amassar, e tantas outras coisas que só vou saber quando me render a ler o livro de instruções;

- Prazeres Divinos: by the one and only Nigella Lawson. A senhora é, de facto, uma Deusa das Panelas,  escandaleiras à parte. Estas virgens ofendidas já deviam conhecer a trilogia da Food Star: sex, drugs and deep frying.

- Workshop de sushi+ degustação na Orienta-te: Ervilha Maria encontra-se encantada da vida com esta oferta, entusiasmada com a possibilidade de aprender um sem número de coisas... E aterrada, pois com a destreza que tem com as facas, há  francas possibilidade de voltar sem um indicador, um anelar, ou mesmo um braçito. E tudo isto são coisas para me fazer falta.

Os meus enormes agradecimentos aos queridos que me ofereceram estes maravilhosos presentes. Também a todos os outros, que apenas por fugirem à temática do comer e do beber, não são para aqui chamados.  Ervilha Maria é um bocado tola, mas não é miúda ingrata.

E chega de falar de mim, e vamos aquilo que realmente interessa. Estas trufas de trufas só têm o aspecto (daí o nome ligeiramente tolo), porque não levam chocolate de espécie nenhuma no seu âmago. Mas isso não é coisa má, bem pelo contrário. Digamos que são umas bombinhas de bolo de bolacha. Digam lá que não soa bem? E faz-se assim:


Trufas Fajutas

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

1 pacote de bolacha maria (200 g mais coisa menos coisa)
100 g de açúcar
1 bica
50 ml de margarina líquida
1 ovo batido
Cacau em pó

A parte divertida:

Tritura a bolacha no robot de cozinha, até ficar em pó. Junta o açúcar, o café e a margarina, e bate 2  minutos. Agora junta o ovo. Bate bem até ficar homogéneo. Leva a mistura ao frigorífico durante 15 minutos.

Faz pequenas almôndegas com esta massa gostosa, e passa-as pelo cacau. Coloca-as nas forminhas de papel plissado, para dar sainete, se assim o entenderes. Leva ao frio até ser hora de "morfar", et voilá!

Post scriptum: Ervilha Maria tem a habilidade para trabalhos manuais de uma bota da tropa. De maneiras, que este embrulho não é mais que papel vegetal e uns toscos laçarotes. Quem quiser fazer coisas mais elaboradas tem a minha inteira aprovação, admiração e respeito. O papel vegetal é, no entanto, adequado para os manter em boas condições. Fica a dica!


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Da infinita maravilha que é a cenoura...



ESPECIAL HOHOHO E AFINS: que é como quem diz hohoho da parte do Natal, e afins da parte do Revelhão, Dia de Reis, e tal e tal. Bem, agora que penso nisso, vocês provavelmente perceberam logo a ideia... Mas pronto, é isso. BOAS FESTAS, FREGUESES!!!

Quando eu era mais jovem, sim que eu ainda sou jovem e quero que as convenções se lixem, a malta fazia tudo por tudo para ficar bronzeada. Um valente escaldão era uma medalha, uma insolação era um troféu. Torrar ao sol, preferencialmente das 15:00 às 19:00, vulgo hora do cancro. Protector solar? Mas quem é que se queria proteger do sol? Era ver a malta a besuntar-se em coisas tão extraordinárias como: Piz Buin factor 2, óleo de coco, Coca-cola, creme de cenoura, e mistelas afins que alguém ouviu dizer que eram tiro e queda para chegar ao ponto bem passado.

Resultado: ficavas com ar de fartura esquecida no tabuleiro, antes do açúcar e a canela. Sebosos que só visto. Tudo valia, para ao terceiro dia de praia já termos trocado o look "Boneco de Neve" pelo look " Churro bem passado". Vinte anos volvidos, e com crias à mistura:

- Só vais para a praia até às 11:00 ou a partir das 17:00, o que te obriga a levar um casaquinho, porque a maior parte das vezes apanhas 10 minutos de sol, e a seguir o astro vai à vida dele;
- Todos os anos gastas em cremes o correspondente a um ano de solário: para antes do sol, durante o sol, depois do sol. Vezes dois, porque os que dão para ti não dão para os pequenos e vice versa;
- Ganhaste uma hérnia discal, fruto dos três chapéus que levas para a praia de forma a conseguir uma sombra do tamanho de um ringue de futsal.

Idiossincrasias dos tempos, talvez. No entanto devo esclarecer que esta descrição é mais um reflexo do que me rodeou durante a minha adolescência, do que de mim. Esta minha tez de princesa nórdica não me permitia banhos de óleo de coisa nenhuma, e a minha melhor amiga era a velha latinha de creme Nivea. Ainda hoje aos primeiros raios de sol fico com cara de inglesa bêbada. E calem-se as más línguas que eu não bebo na praia... Só na esplanada. 

E porque é que eu me lembrei disto hoje? Porque está um tempo de merda (desculpem lá, mas isto isto hoje não está para eufemismos), e eu estou cheia de saudades do Verão. E por que este doce de cenoura que vos trago, faz-me lembrar a tal pasta com que as minhas amigas se besuntavam. Terão de ser fortes para resistir à tentação de se barrarem nesta Coisa Boa, mas não se coíbam de o fazer em pão, tostas, torradas, scones, panquecas... O céu é o limite. Manual de instruções infra:


Coisa Boa de Cenoura

Tempo de preparação: Isto é coisa para demorar

Despensa:

1,500 kg de cenouras raladas
1 kg de açúcar branco
4 dl de água
2 paus de canela
2 cascas de limão

A parte divertida:

Põe o frasco em água a ferver, durante 10 minutos, para ficar esterilizado.Leva ao lume um tacho com os 4 dl de água, os paus de canela e as cascas de limão. Mexe bem, e quando começar a ferver conta cinco minutos.

Junta a cenoura, envolve-a bem na calda, e deixa cozinhar durante uma hora e meia em lume brando. Retira do lume, dispensa os paus de canela e as cascas que já fizeram o seu trabalho. Passa o doce com a varinha mágica até ficar bem cremoso, deita para o frasco, et voilá!

Post scriptum: 7000 visitas, fregueses!!!!! Obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada, obrigada!!!! Ufa, acho que já perceberam a ideia, não? 


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Pickle me up!



ESPECIAL HOHOHO E AFINS: que é como quem diz hohoho da parte do Natal, e afins da parte do Revelhão, Dia de Reis, e tal e tal. Bem, agora que penso nisso, vocês provavelmente perceberam logo a ideia... Mas pronto, é isso. BOAS FESTAS, FREGUESES!!!

Este post é um grito de ajuda. Aqui me encontro, inanimada no chão, em estado semi-catatónico, e não sei se vou resistir muito mais tempo. Uma pessoa acha que conhece os seus limites, que já está habituada, que aguenta tudo, mas não é verdade. Não sei se abusei da dose, se o produto era mais potente... O resultado está à vista.

É oficial: estou a ter uma overdose de açúcar e canela. Qual Mia Wallace, enquanto o meu Vincent Vega foi levar o 154º saco ao lixo, eu ataquei mais um sonho de cenoura... Agora aqui estou, deslargada, a espumar glucose... Será este o meu fim? Adeus, mundo cruel (com as costas da mão direita na testa, que é para dar ênfase)!

Mas eis que chega o meu salvador, o meu Zé "Travolta" do Polvo . Ele sabe bem como me despertar deste torpor... Vejo uma luz ao fundo do túnel... Serão os anjos do paraíso? Não. É a luz do frigorífico... O que me trazes, meu amor? Um... pickle? Era isso mesmo, meu querido, salvaste-me. Só esta delícia avinagrada para me arrancar das portas da morte. Duvidam? Faz-se assim: 

Avinagrados à la Ervilhe Marie

Tempo de Preparação: Tipo Lusco-fusco

Despensa:

1 cenoura descascada, às rodelas
4 florets de couve flor (que é com quem diz raminhos de couve flor, só que armados ao pingarelho)
1 alho
1 malagueta
2 chávenas de Vinagre 
1 chávena de água 
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de sopa de sal grosso
1 pitada de pimenta preta

A parte divertida:

Põe o frasco em água a ferver, durante 10 minutos, para ficar esterilizado. Agora deita lá para dentro a cenoura, a couve, o alho e a malagueta. Preenche o frasco com a água e o vinagre, respeitando a proporção de 2 para 1. Deita o sal, a pimenta e o açúcar, tapa bem o frasco, e chocalha-o para dissolver os temperos. Frigorífico com ele três semanas, et voilá!

Post scriptum: Quero apresentar as minhas desculpas, porque no post de dia 23, afirmei que a programação deste ano tinha ignorado a milenar tradição de transmitir o "Sozinho em Casa". TVI, tu não me falhas! 



quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Sim, há vida para além do Ferrero Rocher, ambrósios!



ESPECIAL HOHOHO E AFINS: que é como quem diz hohoho da parte do Natal, e afins da parte do Revelhão, Dia de Reis, e tal e tal. Bem, agora que penso nisso, vocês provavelmente perceberam logo a ideia... Mas pronto, é isso. BOAS FESTAS, FREGUESES!!!


Num Natal bem longínquo da minha infância, lembro-me de desejar arduamente um carrinho de bebé cor de rosinha, nada de muito complexo, mas pelo qual me tomei de amores,  e que se exibia na montra da drogaria/bazar/bric-a-brac lá do burgo. Como era uma menina bem comportada, e a singeleza do meu objecto de desejo se adequava ao orçamento familiar, haveria de ver a minha vontade satisfeita.

Assim, na Noite de 24 de Dezembro, coloquei  o meu chinelo no fogão, debaixo da chaminé, como era hábito. A minha avó distraía-me a mim e ao meu irmão João Empadão, enquanto os meus pais transportavam os presentes para cima do fogão, em modo Usain Bolt. À meia noite o meu pai simulava que alguém tinha batido à porta, e a minha mãe em claro overacting dizia "Ouvi qualquer coisa na cozinha, ora vão lá ver." E chegados à cozinha, eu e o meu irmão mergulhávamos numa cascata de embrulhos. Ó felicidade! Mas voltando ao carrinho, ele estava mesmo à minha espera, e sentei logo o meu barriguitas lá, e fui assolapada por um sentimento de paz cósmica.

Dois dias depois, o meu irmão sentou-se em cima do carrinho, e partiu-o ao meio. E eu lamentei ainda não ter um repertório de palavrões suficientemente vasto, que me permitisse exprimir os institutos assassinos que me assolaram. Isso, e não ter nenhuma tesoura sem as pontas redondas. Hoje, 25 anos volvidos, mais coisa menos coisa, embebida deste espírito natalício e do vinho que bebi ao almoço, quero declarar publicamente que Ervilha Maria perdoa João Empadão pelo acima exposto. Para comemorar este lindo momento, partilho convosco o chocolate que vou ofertar este Natal. Chocolate, leite condensado e amêndoa; quem preferia receber peúgas, sugiro uma consulta com o médico assistente. Faz-se assim:


Diz que é uma espécie de tablete

Tempo de preparação: Isto é coisa para demorar

Despensa:

1 lata de leite condensado cozido
200 de chocolate culinário picado
1 colher de sopa de margarina
100 g de amêndoa, com pele, picada

A parte divertida:



Leva ao lume, médio-alto, um tacho com o leite condensado, o chocolate, e a margarina. E agora prepara-te para dar à colher de pau, como se não houvesse amanhã. Agora é mexer, mexer, e mexer, durante pelo menos 15 minutos, até engrossar. Não abandones o chocolate, caso contrário ele abandona-te a ti. Posto isto, retira do lume, mistura a amêndoa, e mais 3 minutinhos a dar à colher de pau.

Derrama esta lava pecaminosa em cima de papel vegetal, espalha com a colher de forma a ficar com uma espessura uniforme, da altura de uma tablete de chocolate, mais coisa menos coisa. Deixa a arrefecer umas boas quatro horas, e depois leva ao frigorífico. Parte em pedaços, à vontade do freguês, et voilá!

Post scriptum: Podem variar os frutos secos, podem pôr passas, alperces picados, o que vos der na real bolha. E podem sem sombra de dúvida embrulhar de forma bem mais glamourosa que eu. O papel vegetal cumpre a função de proteger o chocolate e o meu jeito não dá para mais, é o que é.



segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Por causa destas batatas choram os meus olhos... De alegria!


ESPECIAL HOHOHO E AFINS: que é como quem diz hohoho da parte do Natal, e afins da parte do Revelhão, Dia de Reis, e tal e tal. Bem, agora que penso nisso, vocês provavelmente perceberam logo a ideia... Mas pronto, é isso. BOAS FESTAS, FREGUESES!!!


Estou desconsolada, fregueses. Então não é que estive a analisar a fundo a programação de Natal da caixinha mágica e nem um único "Sozinho em Casa"!? Estou prestes a mandar uma reclamação para o Provedor do Telespectador. Isto não há direito! É por estas e por outras que este país está como está! Onde é que está o respeito pelas tradições? Somos homens ou somos bichos?

Não me entendam mal, gosto tanto do "Sozinho em Casa" como de comer sopa de tijolos. Mas da mesma forma, o bacalhau cozido é coisa para me deixar tão entusiasmada como passar a pano o Palácio de Queluz, e não é por isso que o fiel amigo perde o lugar cativo na bancada central da mesa de consoada de Ervilha Maria. 

Portanto as couves, o ovo cozido, o grão, e as batatas, tudo regado a azeite com alho, é o que me faz feliz na Noite de Natal, relegando o bacalhau para a roupa velha do dia seguinte. Caso não tenham reparado, Ervilha é muito batateira. E hoje mais uma receita de batata, linda linda para acompanhar a carne do almoço de Natal. Com alecrim aos molhos! Manual de instruções já a seguir:

Batatas bonitas com alecrim aos molhos

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

1 kg de batatas miúdas novas
Azeite
6 dentes de alho laminados
2 colheres de sopa de alecrim 
Sal e pimenta q.b.

A parte divertida:

Lava bem as batatinhas, já que as vais cozinhar com a pele, e dá-lhe uns golpezinhos, quase até ao fundo, ficam tipo acordeão. Coze as batatinhas, em água com sal, uns 12 minutos a ferver.

Leva uma frigideira larga ao lume, com um fundo generoso de azeite. Quando o azeite estiver quente, deita os alhos e o alecrim. Assim que começar a crepitar, deita as batatas e tempera com mais uma pitada de sal e pimenta.Deixa-as dourar cerca de 7-8 minutos, até estarem bem douradinhas, sacudindo a frigideira de quando em vez, et voilá!

Post scriptum: Para vos abrir o apetite, eis os presentes que estive a confeccionar durante o fim de semana, que vão fazer as alegrias (wishful thinking) do clã de Ervilhe Marie: Coisa Boa de Cenoura, Trufas Fajutas, Diz que é uma espécie de tablete e Avinagrados à la Ervilhe Marie. Soa bem? Não percam os próximos episódios!





quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

No Natal pela manhã, trálálálála´, a espumar chocolate, trálálálála´....


ESPECIAL HOHOHO E AFINS: que é como quem diz hohoho da parte do Natal, e afins da parte do Revelhão, Dia de Reis, e tal e tal. Bem, agora que penso nisso, vocês provavelmente perceberam logo a ideia... Mas pronto, é isso. BOAS FESTAS, FREGUESES!!!

Numa bela noite, ia Ervilha Maria a entrar na Herdade da Casa Branca, num dos muitos Sudoestes em que fui tão feliz (antes daquilo se tornar numa Feira Popular maior que a original, mas com uma banda sonora mais manhosa), acompanhada com a sua querida Patanisca Meireles pelo braço, e com seu dilecto marido Zé do Polvo uns passos atrás.

Eis senão quando, Ervilhe Marie é assediada por uma espécie de Zézé Camarinha imberbe que se atravessa no seu caminho, com a linguagem corporal, e mãos destemidas, de quem tinha ingerido um completíssimo menu de degustação de elásticos. Ervilhe Marie abespinha-se e antes mesmo de atingir a face do imberbe incauto (e provavelmente bem defumado), Zé do Polvo aparece qual Justiceiro (tipo “Kit amigo” antes do estado pré-comatoso), põe a mão do ombro do esticadinho em causa, e com o maior e mais luminoso sorriso do mundo diz assim: “Queres ver o Natal dos Hospitais em casa, é isso?” Imberbe fica mais baixinho que um Marques Mendes de gatas, desfaz-se em desculpas, esfuma-se qual D. Sebastião, e Ervilha Maria sente-se uma princesa Disney sã e salva.

E por falar em Natal do Hospitais “these were the days”! Ele era Clemente, ele era Marco Paulo com carapinha ruiva, ele era o Herman José com honras de "grand finale". E coro Santo Amaro de Oeiras, a esganiçar-se a ponto de quebrar a cristaleira da minha avó. Este pinheirinho de hoje tem qualquer coisa de coro Santo Amaro de Oeiras, e é isso. Eis a receita:

Pinheirinho pecaminoso

Tempo de preparação: Isto é coisa para demorar

Despensa:

Massa:

200 g de chocolate em tablete
150 g de farinha
120 g de margarina derretida
6 colheres de sopa de açúcar
6 ovos
Spray de untar formas

Cobertura:

1 lata de leite condensado cozido
Cacau em pó
1 romã

A parte divertida:

Parte a tablete aos bocados (alerta truque: descarrega a bilís, e dá com a tablete ainda dentro da embalagem contra o balcão). Deita numa tigela, junto com a margarina aos bocadinhos e leva ao micro-ondas 3 minutos na potência máxima. Mexe bem, e se necessário volta ao micro-ondas mais um pouco, até ficar um molho liso.

Junta as gemas, uma de cada vez, sempre a mexer com convicção, até ficar homogéneo. Bate as claras, e vai juntando as colheres de açúcar, até ficar em castelo. Aquece o forno a 180º e dá uma spraizada na forma.

Junta a farinha ao chocolate e metade das claras, e bate bem. A seguir, envolve o resto das claras “doucement” até estar tudo bem misturado. Deita metade da massa na forma, e leva ao forno 30 minutos (pica com o palito antes de tirar do forno para confirmar se está bem cozido”.

Desenforma, lava a forma, volta a encher e repete o processo de cozedura. Barra os pinheiros com o leite condensado cozido, polvilha com o cacau em pó, decora à volta com bagos de romã, et voilá!


Post scriptum: Esta quantidade serve para duas formas pequenas de silicone em forma de pinheiro, isto é, dá o dobro da luxúria exposta na foto. É claro que podes fazer de uma só vez, numa forma normal, e deixas no forno o dobro do tempo, mais coisa menos coisa, confirmando com o truque do palito. Comme tu veux, joyeux noel, que é como quem diz, é à vontade do freguês e FELIZ NATAL!


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Diz que é uma espécie de Pie...


ESPECIAL HOHOHO E AFINS: que é como quem diz hohoho da parte do Natal, e afins da parte do Revelhão, Dia de Reis, e tal e tal. Bem, agora que penso nisso, vocês provavelmente perceberam logo a ideia... Mas pronto, é isso. BOAS FESTAS, FREGUESES!!!

Bróculo Júnior: Mãe, estavam a falar na rádio  de traduções engraçadas de títulos de filmes, de inglês para brasileiro.
Ervilha Maria: Foi, filho, então?
Bróculo Júnior: Sabes aquele " Um Sogro do Pior"?
Ervilha Maria: Sim, o "Meet the parents".
Bróculo Júnior: Traduziram para "Entrei numa fria" (risos)
Ervilha Maria: (risos)
Bróculo Júnior: E falaram noutro, não me lembro é qual é, que traduziram para "A Noviça Rebelde".
Ervilha Maria: Esse eu sei qual é. É  a "Música no Coração".
Bróculo Júnior: A sério?
Ervilha Maria: Soa um bocado a filme pornográfico...

Vamos pôr este filme na pausa. Neste preciso momento, cai a ficha a Ervilhe Marie, e apercebe-se que isto não é talvez o comentário mais adequado para um diálogo com um filho de 11 anos. Sim, Bróculo Júnior tem 11 anos, e eu fiz uma piada sobre a indústria do arrebimba-o-malho. Agora que já está tudo a pegar no telefone para ligar para a Comissão de Protecção de Menores, e que eu me estou a vergastar em sinal de arrependimento, atentem no comentário do petiz. Vou pôr no rewind para não perderem o fio à meada:

Ervilha Maria: Soa um bocado a filme pornográfico...
Bróculo Júnior: Tens razão, agora que falas nisso...

Neste momento das duas uma: 

Hipótese A: Estão a caminho da minha casa aos magotes, de archotes na mão, e vão-me queimar na fogueira dos falsos pudores, em conjunto com o Rodrigo Guedes de Carvalho "esse pulha que envergonhou a classe"
Hipótese B: Estão a fazer um sorriso cúmplice para o computador e a pensar " O sacana do puto..." 

É muito bom ser mãe de um puto esperto e esclarecido, portanto palmadinhas nas costas para Ervilhe Marie. E o que é que isto tem a ver com a receita de hoje? Absolutamente, positivamente, mormente e nomeadamente... Nada. Nicles, batatóides. Apeteceu-me partilhar isto convosco, da mesma forma que me apeteceu partilhar esta Pie Tuga convosco. É uma adaptação extremamente livre da English Pie. Uma adaptação quase tão livre como aquele desperdício de película chamado "Crime do Padre Amaro". Ao contrário do filme referido, esta pie não é intragável, mas meus senhores lamento, não inclui as mamas da Soraia Chaves. E faz-se assim:


Pie Tuga

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

Azeite
1 cebola picadinha
1 alho ralado
500 g de carne picada (metade de vaca, metade de porco)
Sal e pimenta q.b.
1 colher de chá de oregãos
1 cenoura grande ralada
1 lata de tomate em pedaços (passada com a varinha mágica)
Metade de um pacote de polpa de tomate
10 cl de vinho tinto
100 g de queijo ralado (mistura 4 queijos)
1 base de massa quebrada
1 ovo batido com uma colher de sopa de água

A parte divertida:

Leva um tacho ao lume com um fio de azeite, a cebola e o alho. Assim que a cebola estiver translúcida junta a carne picada, e tempera com sal, pimenta e os oregãos. Frita a carne, e vai mexendo até estar tudo coradinho (cerca de 10 minutos).

Adiciona a cenoura, o tomate, a polpa, o vinho tinto, mistura e tapa. Deixa cozinhar cerca de 20 minutos, mexendo de vez em quando. Liga o forno a 200º.

Retira do lume, e mistura o queijo na carne. Deita num pirex redondo, e passa ovo no rebordo. Cobre com a massa (deve sobrar à volta). Usa o excesso para fazer a "coroa", fazendo "dobrinhas" a toda a volta.

Pincela a massa com o ovo, fazes uma pequena incisão no meio em forma de cruz, e leva ao forno cerca de 25 minutos. Et voilá!

Post scriptum: Estou a ver a gala natalícia da TVI, de maneiras que qualquer percalço ocorrido neste post é da completa responsabilidade do espectáculo de vergonha alheia a que estou a assistir. A exposição prolongada à Alexandra Lencastre (pós cirurgia que a transformou em alguém que parece que está sempre com a fronha em frente a um túnel de vento) pode causar danos irreparáveis. Viva o Natal!



terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Bons Amigos+Bons Sonhos=Natal do Melhor!


ESPECIAL HOHOHO E AFINS: que é como quem diz hohoho da parte do Natal, e afins da parte do Revelhão, Dia de Reis, e tal e tal. Bem, agora que penso nisso, vocês provavelmente perceberam logo a ideia... Mas pronto, é isso. BOAS FESTAS, FREGUESES!!!

Ervilha Maria é aquilo a que se chama na gíria "uma pelintra", mas na categoria amigos, pá, está muitíssimo bem servida, e no Natal (não só, mas também) nada melhor que uma mesa cheia deles. Citando uma siliconada filósofa desta praça "Não tenho nada, mas tenho tenho tudo. Sou rica em sonhos, mas pobre, pobre em ouro." Já voltamos aos sonhos...

Desta feita, tivemos Ervilhe Marie em modo catering, e lá vamos nós para casa dos amigos (daqueles bons, mêmo bons) de panelas, tachos e tupperwares em punho. Preocupado andava o anfitrião, Luís Alfacinha, "Mas tu não sais da cozinha, Ervilha?" ao que eu respondia prontamente "Mas há lá sítio melhor para estar?" Panqueca Luísa, dona da casa, bem que me compreende, pois também ela se sente bem à volta dos tachos. Há que acrescentar que o anfitrião me foi mantendo o copo abastecido, que é coisa para fazer esta cozinheira alegre. Vá, só alegre, não sejam más línguas, que as crianças estavam por perto. Muito alegre, quanto muito...

E a cozinha foi-se enchendo com mais amigos, e as travessas e as garrafas lá se foram sucedendo (não perca os próximos episódios com todas as receitas) e estes sonhos já provados e aprovados por alguns dos comensais (há quem os apelide de orgasmo culinário, mas vou proteger a identidade das visadas) fizeram o grand finale. Inclusivamente, quando fomos captar a imagem, já a travessa tinha sido atacada sem dó nem piedade, como podem comprovar na fotografia aqui em baixo. Mas agora que já falei dos melhores amigos do mundo, cá vai a receita:


Sonhos de Cenoura

Tempo de preparação: Isto é coisa para demorar

Despensa: 

400 g de cenouras, descasadas e às rodelas
1 pitada de sal
25 g de fermento de padeiro
0,5 dl de leite
2 ovos
200 g de farinha
Raspa de uma clementina (pode ser laranja, mas eu prefiro assim)
Óleo
Açúcar e canela 

A parte divertida:

Coze as cenouras com uma pitada de sal, até estarem moles (cerca de 20 minutos a ferver). Passa com a varinha mágica e deixa arrefecer.

Dissolve o fermento no leite, como os dedos, e mistura bem no puré de cenoura. Agora junta os ovos e bate até ficar homogéneo (alerta:se o puré ainda estiver quente, e não fores rápido/a, os ovos cozem, e nós não queremos isso).

Agora, junta a farinha e a raspa da clementina, e envolve. Com colher de pau, até não veres rasto da farinha. Tapa com um pano e deixa levedar durante pelo menos duas horas.

Aquece bem o óleo numa frigideira funda ou numa fritadeira. Mistura o açúcar com a canela (a proporção é ao gosto do freguês) e prepara um prato com papel absorvente, para escorrer os sonhos antes de levarem o "banho" de açúcar e canela. Vai deitando colheradas do preparado no óleo (poucas de cada vez) e vai virando os sonhos com uma escumadeira, até estarem douradinhos. O meu conselho é fritar um sozinho, retirar, cortar para ver se está bom, e ajustar o tempo. Et voilá!

Post scriptum: Quer estejam embebidos do espírito natalício, ou apenas bem bebidos de um qualquer de jantar de Natal de empresa ou amigos, aproveito para apelar à vossa boa vontade. Ou ao facto de estarem alcoolizados. Espalhem a palavra, não do Senhor (isso é lá convosco), mas da Ervilha Maria.  Com likes, partilhas ou sugerindo ao amigos no Facebook (aqui),no Twitter (aqui), no Foodzai (acolá), and last but not the least, façam-se seguidores aqui mesmo. Escolham o que vos aprouver, e não digam que vão daqui! Bons sonhos!



quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A sopa que até o Calvin comeria...



Fregueses: Mas afinal o que é que se passa aqui?
Ervilhe Marie: O que se passou foi isto, Ervilha Maria meets Artes Mágicas, que é como quem diz, os receituários desta que vos fala emparelhados com um mundo de coisas giras da minha crafty lady Madame Cogumela. Se não resistirem, o que é altamente provável, e quiserem uma réplica, ide aqui. Façam o bem merecido like, e cedam ao ímpeto consumista. Que se lixe, é Natal!

Ervilha Maria é dona de uma trunfa com vida e personalidade própria. Dá-me ideia que quando começo a pentear-me os 374.567.222 que tenho na cabeça começam um motim e gritam a uma só voz "Nunca nos renderemos, sua fascista do pente!" De maneiras, que ando sempre à procura de acessórios que tentem (mesmo que falhem miseravelmente, desde que com estilo) domar a minha juba. E este maravilhoso presente de aniversário, vindo das mãos da minha fada madrinha das agulhas, cumpre a função e é giro que se farta.

Gosto do meu clube verde (SPORTEIN!), da minha fita de cabelo verde, e gosto muito desta minha sopa verde. Eu e Bróculo Júnior temos de fazer um esforço hercúleo para não mergulharmos de cabeça na panela. "Deixa-me só provar, mãe!", "Não provei bem, dá-me mais um bocadinho!", "Só mais uma colher!". É isto assim que desligo a varinha mágica. O drama de ser mãe de um filho que adora sopa, legumes, saladas... Disto ninguém fala!

A dificuldade desta sopa vai ser parar de a comer. É claro que é para quem gosta de brócolos, mas não tem de ser o vosso vegetal favorito. A courgette e o leite "adoçam" o sabor do bróculo. Muito bom, só vos digo. Uma espécie de robe, servido à concha. Eis a prescrição:


Creme de bróculos e courgette

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

1 colher de sopa de margarina
1 alho
1 cebola cortada em quatro
1 courgette grande cortada às rodelas
1 ramo grande de brócolos, cortado em florets (que é como quem diz, raminhos armados ao pingarelho)
500 ml de leite
500 ml de água quente
1 cubo de caldo de galinha
Sal e pimenta q.b. 

A parte divertida:

Leva uma panela ao lume com a margarina. Assim que derreter, junta o alho, a cebola, a courgette, e deixa os legumes a suar durante cinco minutos em lume médio. Agora, junta a água e o leite, o cubo de caldo, e tempera com sal e pimenta (sem exagerar no sal que o cubo é salgadito). Se o líquido não for suficiente para cobrir os legumes, junta mais um pouco, mantendo a proporção entre a água e o leite. Tapa e deixa a cozinhar 30 minutos. Passa com a varinha mágica, até ficar bem aveludado, et voilá!

Post scriptum: Entre a extrema parvoíce da fotografia de ontem, Ervilha em modo Priorado do Sião, temos esta de hoje, bastante tola também. Dá ideia que estou à espera de uma emboscada: "ninguém levará esta sopa para longe de mim (inserir riso maquiavélico)." Ó Deus, eu já não tenho remédio, pois não?






quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Gluglu faz este panado de perú




Fregueses: Mas afinal o que é que se passa aqui?
Ervilhe Marie: O que se passou foi isto, Ervilha Maria meets Artes Mágicas, que é como quem diz, os receituários desta que vos fala emparelhados com um mundo de coisas giras da minha crafty lady Madame Cogumela. Se não resistirem, o que é altamente provável, e quiserem uma réplica, ide aqui. Façam o bem merecido like, e cedam ao ímpeto consumista. Que se lixe, é Natal!

Quentinho, bonitinho, fofinho, este carapucinho. Ficamos assim um bocadinho com ar de que pertencemos a uma seita secreta, e eu gosto disso. Mas não daquelas seitas de avental. Eu cá sou adepta do avental para não me sujar, não para me meter em negócios sujos.

Os panados são solução recorrente lá por casa. Eu quando faço panados, faço 1,500 kg deles, assim à maluca, e congelo-os individualmente. São do melhor para a marmita, não precisam de descongelar, e aguentam-se bem durante um mês no congelador sem perder qualidade. Há relações que apodrecem bem mais depressa.

Acompanhem estas belezas douradas com ervilhas, batatas aos cubos, cenouras às rodelas e milho, umas colheres da maionese à séria (aqui) e vão ouvir coros divinos. Ou ainda, comprem umas tortilhas e recheiem com alface em juliana, cenoura ralada, tomate às rodelas, panados às tiras e molho de iogurte. Até os anjos batem palmas. Eis o receituário:


Enfarinhados, demolhados e panados de perú

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

600 g de bifes de perú bem fininhos
Sal e pimenta q.b.
Sumo de limão
2 canecas de pão ralado
1 caneca de queijo ralado (em pó)
1 colher de sopa de oregãos
1/2 colher de sopa de alho em pó
4 colheres de sopa de farinha
2 ovos batidos com duas colheres de água
Óleo
1 alho

A parte divertida:

Tempera os bifes com sal pimenta e o sumo de 1/2 limão. Deita para dentro de um tupperware o pão ralado, o queijo, o alho em pó e os oregãos. Tapa a caixa, e abana-a como se não houvesse amanhã.

Agora monta a bancada: um prato de sopa com a farinha, um com os ovos, um com a mistura de pão ralados, e um para colocar os panados. Preparados? Passa o bife pela farinha, depois no ovo e por último no pão, garantido que fica coberto dos dois lados (mas sem excessos) nas três etapas. 

Quatro dedos de óleo a aquecer numa frigideira, assim que estiver bem quente coloca o alho. Frita os bifes cerca de de 8-10 minutos, virando várias vezes para ficar douradinho por igual. Escorre em papel de cozinha, e depois muda para papel de cozinha limpo para ficarem bem secos. Rega com o sumo do resto do limão, et voilá!

Post scriptum: Sim, esta aqui em baixo é provavelmente a fotografia mais tola da história dos blogs culinários. Mas a Ervilhe Marie é, com absoluta certeza, a mais tola das foodbloggers.



Até provares isto, não podes dizer que viveste.




Fregueses: Mas afinal o que é que se passa aqui?
Ervilhe Marie: O que se passou foi isto, Ervilha Maria meets Artes Mágicas, que é como quem diz, os receituários desta que vos fala emparelhados com um mundo de coisas giras da minha crafty lady Madame Cogumela. Se não resistirem, o que é altamente provável, e quiserem uma réplica, ide aqui. Façam o bem merecido like, e cedam ao ímpeto consumista. Que se lixe, é Natal!

Aviso à navegação: Este post é a modos que mais a pensar naquelas/es que têm por objecto de desejo o sexo masculino. Quem preferir um prato diferente, substitui Johnny Depp por Scarlet Johansson e Zézé Camarinha por Linda Reis. 

E a sugestão Artes Mágicas de hoje é um Johnny Depp em versão pirata (e sim, eu já tinha a secreta convicção que este menino devia ser um belo pirata, antes do Jack Sparrow entrar pelas minhas retinas adentro) que faz as delícias dos meninos, e põe as mães a navegar na maionese. Não é preciso entrar em mais pormenores, pois não?

E por falar em navegar na maionese (esta ligação não foi nada forçada, pois não?), é esta a sugestão da Ervilha Maria de hoje. Podem achar que não é uma receita, porque ninguém come maionese à colher, com excepção do galês masturbador do Notting Hill. No entanto, é uma adição indispensável ao vosso repertório culinário, e depois disto a maionese de frasco vai saber-vos a... a... Já sei, a nada. Digamos que a maionese caseira está para a de frasco como o Johnny Depp está para o Zézé Camarinha. Agora cada um come o quer.

Em sandes, em saladas, para fazer patés, para mergulhar vegetais, camarões, panados, tempuras... O céu é o limite. Dá mais trabalho? Dá. Mas preferiam andar 10 quilómetros de joelhos para privar com o Depp ou levantarem-se do sofá para privar com o Camarinha? Fica a questão no ar. E faz-se assim:

Maionese à séria

Tempo de preparação: Tipo lusco-fusco

Despensa:

1 ovo grande
2 dl de óleo ou azeite (o primeiro sai mais barato, o segundo sai mais saudável, as duas versões são deliciosas)
0,5 dl de vinagre de sidra (eu prefiro, mas podem usar outro à vontade do freguês
Uma pitada de sal e pimenta
1 borrifo de mostarda
Umas gotas de molho inglês
1 pitada de alho em pó

A parte divertida:

Não tem ciência nenhuma: coloquem os ingredientes, pela ordem apresentada, no copo da varinha mágico, isto é, começando no ovo e acabando no alho em pó.

A parte importante: agora põe a varinha mágica dentro do copo, e bate a maionese na velocidade máxima, sem parar. Só podes parar quando estiver completamente emulsionada. Ou seja, varinha no fundo do copo, a mistela começa a transformar-se em maionese e a subir, e podes acompanhar o movimento para cima e para baixo, mas com o moinho da varinha sempre submerso. Prova, rectifica os temperos se for preciso, leva ao frio, et voilá!

Post scriptum: Guardada no frigorífico, bem tapada, esta luxúria emulsionada é coisa para se aguentar quinze dias. Juro! À mão de semear para transformar uma sandes de atum, num espectáculo de luz e cor! Por exemplo...