segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Halloweenem-se praí à vontade!



ALERTA: ESTE POST CONTÉM UMA RECEITA COM UM NOME ESTRANGEIRO E UM MAU VÍCIO TÃO NACIONAL

Há lá coisa mais portuguesa do que "dizer mal"? O bota-baixismo é um desporto luso, no qual provavelmente nos sagraríamos campeões europeus com menos sangue, suor e lágrimas do que no futebol. E com o perdão da palavra, não é só onde mija o português que mijam logo dois ou três. Onde malha um português, malham logo dois ou três... mil. Reparem que hoje é Noite de Halloween e dá-me ideia que por cada post que reza "Sim, sim, o Halloween essa tradição portuguesa #sarcasmo", há um suricata bebé que comete Harakiri. A Noite das Bruxas não tem nada de nacional, não senhor, e eu confesso que não me tintila minimamente. Tanta abóbora futilmente assassinada, e que podia fazer tanta gente feliz numa bela sopa ou numas gulosas filhoses, é triste que é... Mas fora isso, que mal vem ao Mundo? É um facto: sucede os países absorverem costumes/tradições de outros países/culturas. Apetece-me gritar aos 4 ventos: é a globalização, porra! Trouxe-nos o sushi, o caril e o kebab. Mas também nos trouxe uma celebração um pouco palerma. So what? Eu cá acho o saldo positivo. Dito isto, relaxem, porque essa irritação toda faz-vos parecer um dos símbolos do Halloween, que tanto desprezam: umas refinadas cabeças de abóbora. Mas contrariamente às que servem de decoração neste dia, as vossas parecem muito pouco iluminadas. Iluminado é este delicioso frango (nada forçada esta ligação). E cheiroso, fregueses, tão cheiroso! Ervas e limão, um verdadeiro incenso culinário. E fácil, fácil. E faz-se assim:

This Chicken is Easy like Sunday Morning

Tempo de Preparação: Isto é coisa para demorar

Despensa: 1 1/2 col. de sopa rasa de tomilho, 1 col. de sopa de oregãos, 1/2 col. de sopa de alho em pó, sal e pimenta preta q.b., 75 ml de azeite, 1 limão em meias luas, 1 cebola em meias luas, 1 frango aberto ao meio, 100 ml de vinho branco


A parte divertida: Liga o forno a 210º. Mistura num copo o tomilho, os oregãos, o alho em pó, o sal, a pimenta e mistura. Junta o azeite, mexe e reserva. Espalha a cebola e o limão no fundo de um pirex. Coloca o frango em cima, com a pele virada para cima e esfrega o frango com metade da mistura do azeite com ervas. Vira o frango e espalha bem o resto da mistura. Leva o frango ao forno durante 30 minutos. Junta o vinho no pirex (de lado, não em cima do frango) e leva ao forno mais 20 minutos. Tira do forno, tapa com alumínio e deixa repousar 15 minutos antes de servir. Et voilá!

Acompanha que é uma alegria com a bela da batatinha assada, legumes salteados, salada... Na verdade, este frango é um fácil. Acompanha bem com tudo, desde que lhe queiram bem.


domingo, 30 de outubro de 2016

Há traições que valem a pena.




ALERTA: ESTE POST CONTÉM UMA RECEITA QUE NÃO ATRAIÇOA E UMA ERVILHA QUE PÕE O DEDO NA FERIDA

Ora então, está tudo de tacha arreganhada porque estamos a entrar no belo fim-de-semana? Tudo a pôr gif's no Facebook de malta a dançar como se não houvesse amanhã, sugerindo que vão cair na gandaia até o sol raiar, mesmo que estejam a chover Cataratas do Niagara? E vai-se a ver vão-se alapar no sofá a papar séries, filmes do Hollywood que vão na 97ª reposição e que vocês já virão 49 vezes e realities degradantes, certo? E atacar o frigorífico, a despensa e a garrafeira furtiva e consecutivamente, qual sniper americano, verdade? Pois que acho muitíssimo bem, que é mais ou menos o que se vai aqui nesta humilde maison. E podem muito bem, aproveitar para fazer esta bela receita que vos trago. Eu confesso que ando, um tanto ou quanto, obcecada por batata doce. Ainda por cima, diz que não engorda, faz bem saúde, dá energia... Enfim, só falta tirar bicas. Olhem, experimentem e não digam que vão daqui. E faz-se assim:


Pus os Palitos à Batata com a Irmã Doce

Tempo de Preparação: Comme si, comme ça

Despensa: 800 g de batata doce descascada em "gomos" finos, 2 col. de sopa de azeite, sal, pimenta preta, alho em pó, paprika, oregãos

A parte divertida: Liga o forno a 210º. Põe as batatas numa taça, e deita o azeite e os temperos por cima. Remexe bem para o tempero ficar bem espalhado. Forra um pirex com papel vegetal e deita os palitos bem espalhado no pirex e leva ao forno durante aproximadamente 35 minutos. Et voilá!

Acompanha que é um mimo com todo um universo de coisas: um belo hambúrguer no pão, um supimpa frango assado, um corpulento bife... E o que mais vos aprouver!


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Porque ontem foi Dia Mundial da Massa, mas faz de conta que é hoje, sim?

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ALERTA: ESTE POST INCLUÍ UMA RECEITA COM VERNÁCULO E UM FEITO NUNCA ANTES VISTO

Eu não gosto de correr. E se lhe chamarem running, não melhora. E também não gosto de nadar, até porque não sei. E andar de bicicleta com o corpo coberto de lycra, tipo contorcionista do Cardinali, também não me agrada. "E então caminhadas, Ervilha?" Caminhadas, gosto. Adorei caminhar em Paris, Londres, Barcelona, Roma, Budapeste (isto foi só para me armar ao pingarelho)... Agora, afastar-me três quilómetros de casa e depois chegar ao fim e voltar para trás? Não é a minha ideia de diversão. "Ó Ervilha, tu és é uma valente calona!" Nalguns aspectos, sou forçada a concordar. Mas não neste. Exercício físico para mim é uma aula com música aos berros e comigo aos pulos. E no final, em termos de transpiração e cor, devo assemelhar-me a uma lagosta suada. Isso, sim. Mas o tetris necessários para encaixar o horário dele, dos miúdos, o meu e ainda o dos ginásios é extenuante. De maneiras que, graças ao maravilhoso mundo novo da Internet, sucedem na minha sala aulas de aeróbica, zumba e afins. Tudo isto para vos dizer o quê? Acreditem se quiserem, mas é a mais pura das verdades. Que me caia já um candelabro da Joana Vasconcelos em cima, se estou a aldrabar. Eu, Ervilha Maria, confeccionei esta receita, enquanto fazia uma aula de body combat. Entre uppercuts, jabs, kicks e afins escorri massa, misturei legumes e fiz o meu molho Senhor Alfredo. Se isto, não vos impressiona... Experimentem fazer a receita e depois contem-me. Para terminar, que a conversa já vai longa, esta receita é inspirada no italiano molho Alfredo para massas. 
A versão original é gostosa, sim, mas bem mais pesada. E digam lá que o nome da minha não é muito melhor? E faz-se assim:

Um Fettuccine que é um P#&tedo, Senhor Alfredo!

Tempo de Preparação: Comme si, comme ça

Despensa: 2 peitos de frango cortados aos pedacinhos, sal, alho em pó e pimenta preta q.b., azeite, 3 dentes de alho laminados, 2 ramos de brócolos em florettes, 100 g de cogumelos de Paris laminados, 100 g de cogumelos marron laminados, 300 g de fettuccine, 1 dl da água da cozedura massa, 1 dl de natas, 1 dl de leite, 2 col. de sopa cheias de parmesão ralado, mais parmesão para ralar por cima a gosto

A parte divertida: Tempera o frango com sal, alho em pó e pimenta. Leva um tacho com um fio de azeite ao lume, junta os alhos, o frango e cozinha em lume médio, cerca de 10 minutos. Coze os brócolos al dente (5 min) em água a ferver temperada com sal, escorre e reserva. Agora coze a massa em água a ferver, só com sal e um fio de azeite, al dente, de acordo com as instruções do pacote. Junta os cogumelos ao frango e salteia mais 5 minutos. Escorre a massa, reservando 1 dl da água de cozer. Agora, junta os brócolos e a massa e mexe bem. Por fim, junta a água que reservaste, as natas, o leite e o queijo, mexe e deixa ferver 3 minutos. Prova, junta mais uma pitada de sal e pimenta se necessário, et voilá!

Acompanha com um belo pedaço de parmesão e um ralador. E cada um faz nevar, em cima do fettuccine, a quantidade de queijo que lhe der na real gana. La vita è bella!


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Porque Amor também rima com Nutella.




ALERTA: ESTE POST CONTÉM UMA RECEITA DECADENTE E UMA PAIXÃO FULMINANTE

Hoje é dia de festa, cantam as nossas almas, ao melhor marido do Mundo que por acaso é o meu, uma salva de palmas! (vá tudo a bater palmas!) Uma coisa é garantida: eu posso estar delicodoce ao ponto da náusea, graças ao aniversário do senhor cá de casa. O sniper que me mandou uma flechada tal na aorta esquerda, que só podia dar nesta paixão que se alapou neste há para cima de uma arroba de anos e não dá sinais de esmorecer. Mas este bolo não tem nada de enjoativo, caríssimos. É tudo de bom, nem mais nem menos. Na conta certa. Equilibrado, digno de confiança... De uma qualidade à prova de bala... Infalível. Tão bom que nunca mais quis outra coisa! Sim, estou a falar do bolo... E do meu marido também. Mas enfim, o senhor cá de casa não partilho, mas a receita é toda vossa. E faz-se assim:


Bolo de Chocolate, Avelã, Nutella e... Amor.

Tempo de Preparação: Comme si, comme ça

Despensa: Margarina líquida e farinha para a forma, 3 ovos, 125 g de açúcar, 60 g de farinha, 30 g de cacau em pó, 1 col. de chá de fermento em pó. Cobertura: 40 g de Nutella, 2 colheres de sopa de leite, 1 punhado de avelãs

A parte divertida: Liga o forno a 200º. Unta uma forma média com margarina líquida e polvilha com farinha. Bate os ovos com o açúcar até teres uma mistura fofa. Junta a farinha, o cacau e o fermento. Bate até teres uma massa fofa e homogénea. Deita na forma, leva ao forno aprox. 25/30 min e desenforma. Junta a Nutella com o leite numa taça e leva ao microondas 30 segundos. Mexe bem até estar homogéneo e barra o bolo. Torra as avelãs durante uns minutos, dá-lhe umas marteladas para ficarem partidas de forma irregular (eu uso o martelo da sapateira, acreditem ou não) e espalha por cima do bolo. Et voilá!

Acompanha com toda a lamechice do Mundo, porque hoje é o dia dele e eu tenho desculpa!



sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Obcecada e regalada!


ALERTA: ESTE POST CONTÉM UMA RECEITA FRUTO DE UMA OBSESSÃO E UMA MULHER QUE É UMA INSPIRAÇÃO

A delícia que vos trago é fruto de me ter tomado de amores recentemente por este catita produto que é o couscous. Além disso, é uma adaptação de uma receita descoberta numa revista de uma grande superfície comercial (superfície que não vou nomear, porque aqui não há publicidade, mas a quem muita gente chama coloquialmente Líder). E a autora da receita era Inês Maria Meneses, radialista de tarimba e comunicadora extraordinaire (por ex. em programas como "Fala com Ela" e "O Amor é"). E como se isto não fosse suficiente, tem pinta para dar e vender e uma graça que não se compra. A receita não é exactamente igual, porque eu tenho sempre de juntar o meu "je ne sais quoi". E sei que ela me vai perdoar, com o seu habitual "savoir-faire". E faz-se assim:



Salada de Couscous que Fala com Ela... E comigo também.

Tempo de Preparação: Comme si, comme ça

Despensa: Azeite, 1/2 cebola roxa às meias-luas, 3 dentes de alho, 1 belo punhado de coentros picados, 300 g de cogumelos marrons aos quartos, 1 beringela pequena, sal e pimenta preta moída q.b., 250 g de couscous e a mesma porção em água a ferver

A parte divertida: Corta a beringela em quatro, depois às tiras e salpica com sal grosso. Leva uma frigideira anti-aderente com um fio de azeite, a cebola, o alho, os coentros e deixe refogar uns minutos. Junta os cogumelos e a beringela, tempera com sal e pimenta e deixa cozinhar em lume médio cerca de 10/12 minutos. Entretanto, coloca o couscous numa taça, junta uma col. de sopa de azeite, sal e pimenta e a água a ferver. Tapa e deixa o couscous absorver a água (3-4 minutos). A seguir, mexe para "soltar" o couscous, junta os legumes e volta a mexer. Et voilá!

Acompanha com um refrescante, brilhante e diria mesmo tintilante, molho de iogurte e coentros. Como é que se faz? Vão aqui (http://ervilhemarie.blogspot.pt/…/apertem-o-cinto-o-vosso-p…) e é igualzinho ao molho que lá está, trocando a salsa pelos coentros. Que eu não quero que vos falte nada! 


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Vocês vão agradecer-me por isto... É um feeling que eu tenho.



ALERTA: ESTE POST CONTÉM UMA RECEITA QUE É DAQUI (APERTAR LÓBULO DE ORELHA) , MAS VEM DAQUI (FAZER CORAÇÃOZINHO COM AS MÃOS, JUNTO AO PEITO, COMO OS CONCORRENTES DE REALITY SHOWS)
Esta tarte foi feita por encomenda e concretizada com dois objectivos. A saber:
Objectivo nº1: para satisfazer as ganas de uma querida amiga, a chamada sister from another mister, que foi anfitriã de um supimpa almoço de sábado. Um repasto polvilhado por raios de sol e pelas piadas secas do marido dela. Piadas essas que no fundo me dão um grande quentinho no coração, mas eu não o elogio para manter a fasquia alta.

Objectivo nº2: Injectar uma dose de chocolate e açúcar capaz de provocar o parto à irmã da anfitriã (sendo que este nascimento é mais aguardado por todos que a rodeiam do que uma revisão em baixa do IMI). O aluguer do open space da linda barriga de sua mãe já expirou, e a sacana da miúda continua a ignorar a ordem de despejo. Pois, é gaja. E gaja que é gaja, sai quando quer, não quando a mandam. 
Balanço da coisa: a tarte fez um sucesso junto da anfitriã e restantes comensais. Já a criança... Ainda não se deu ao luxo de dar o ar da sua graça. Eu cheira-me que ela já percebeu que só tem direito a chocolate enquanto estiver dentro da barriga da mãe. Deve ter percebido que assim que chegar cá fora, tem muito que penar até lhe voltar a ferrar o dente. Mas enfim, não é uma sobremesa eficaz para rebentar águas, mas de resto não compromete nadinha. E faz-se assim:


Tarte Meireles
Tempo de Preparação: Isto é coisa para demorar
Despensa: Base- 200 gr de bolachas tipo "shortcake" de chocolate, 80 g de margarina derretida. Recheio- 1 lata de leite condensado, 125 g de cacau em pó, 400 ml de natas para bater, umas gotas de sumo de limão, 2 col. de sopa de açúcar, 50 ml de leite, 5 folhas de gelatina
A parte divertida: Para fazer a base, tritura as bolachas e mistura bem com a manteiga derretida. Espalha a mistura numa tarteira (as de silicone dão um jeitaço, valem cada tostãozinho que custam), pressiona bem e leva ao frio. Para o recheio: bate as natas com o sumo de limão e o açúcar, e guarda no frio. Mistura o leite condensado com o cacau e reserva. Demolha as folhas de gelatina em água fria cerca de 5 minutos. Escorre, leva ao lume com o leite e mexe até derreter. Envolve na mistura do leite condensado. Junta também as natas e envolve muito bem com uma vara de arames. Deita na tarteira e leva ao congelador até servir (mínimo 5/6 horas).
Acompanha bem com... Com amigos gulosos. Daqueles com quem vale a pena partilhar calorias doces e piadas parvas. E tudo o mais que vier. Amigos como os meus. E deixa-me ir antes que isto descambe para a lamechiche e eu perca a minha reputação de parva insensível., que tanto trabalho me deu a ganhar.


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Sigam o chamamento do Bacon, fieis discípulos!



ALERTA: ESTE POST CONTÉM UMA RECEITA COM UM PONTO FORTE E O PONTO FRACO DA MINHA FAMÍLIA

Deixem-me contar-vos uma coisa. Eu vivo rodeada por baconholics. Filhos e marido, quem é os quer ver feliz é dar-lhes bacon. O crepitar do bacon numa frigideira não é só música... É toda uma sinfonia de Beethoven para os ouvidos da malta cá de casa. A sério, eu estou convencida que se lhe servisse uma travessa de contraplacado enrolado em bacon... Cheira-me que marchava tudo. De maneiras que, quando preciso de quitar alguma coisa para passar no crivo dos jurados cá de casa com direito a menção honrosa, é sacar desta suína, fumada e infalível arma secreta. E num dia em que havias umas simpáticas (mas pouco carismáticas) sobras de frango para usar, o bacon cumpriu a demanda e nasceu esta voluptuosa tarte. E faz-se assim:


Tarte com o Frango que sobrou e o Bacon que nunca sobra

Tempo de Preparação: Comme si, comme ça

Despensa: 1 pacote de massa quebrada, azeite, 6 fatias de bacon às tirinhas, 200 g de sobras de frango do churrasco desfiado, 4 ovos, 1 pacote de natas, sal e pimenta q.b.

A parte divertida: Liga o forno a 200º. Desenrola a massa num tarteira, mantendo o papel vegetal. Leva uma frigideira anti-aderente ao lume, com um fio de azeite e frita o bacon até estar douradinho. Bate os ovos com a natas e tempera com uma pitada de sal e pimenta. Junta o frango ao bacon, mexe e deixa-o ganhar gosto, por uns minutos. Espalha o frango e o bacon em cima da massa e verte a mistura dos ovos por cima. Leva ao forno, durante cerca de 30 minutos. Et voilá!

Acompanha, de forma simples e gostosa, com a bela da salada a gosto! Eu gosto com uma salada de tomate e cebola roxa, temperada com oregãos, sal, azeite e vinagre. Simples, mas nunca simplório!


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Apertem o cinto! O vosso palato vai levantar vôo!




ALERTA: ESTE POST CONTÉM UMA RECEITA DE DAR A VOLTA À CABEÇA E AO MUNDO. E MAIS PUBLICIDADE NÃO-PAGA. AINDA. MAS A ESPERANÇA É A ÚLTIMA A MORRER.

Devo dizer que ultimamente ando um tanto ou quanto obcecada por couscous. Fácil, rápido, saboroso... E para ajudar à festa, diz que até faz bem e tudo. Actualmente, está no ranking "Melhor Invenção depois da roda, logo a seguir à máquina de lavar louça". Dado o exposto, tudo aquilo que puder fazer que se amantize bem com as ditas bolinhas saborosas, está na pole position para saltar para a minha mesa de jantar. E o kebab amantiza-se com couscous que é uma beleza. A juntar a isto, temos este bonito pacote de sabor e facilitismo que é este "Sabores do Mundo Knorr". Triple win situation, meus queridos! E faz-se assim:


Kebab de Batota com Couscous Honesto

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa: 1 pacote de Sabores do Mundo Kebab, 500 g de peito de frango às tirinhas, 2 col. de sopa de azeite, 2 col. de sopa de maionese, 2 col. de ketchup, 250 g de couscous, a mesma porção de couscous em água, 1 pepino em meias luas, 1/2 alface em juliana, 2 cenouras raladas. Molho de iogurte: 1 iogurte, sal e pimenta q.b., sumo de 1/2 limão, 1 punhado de salsa picada, 1 colher de chá de alho em pó, 1 fio de azeite

A parte divertida: Mistura o tempero para a carne com 2 col. de sopa de azeite, junta o frango e envolve bem. Frita o frango em lume forte numa frigideira anti-aderente com um fio de azeite, durante cerca de 15 minutos. Mistura a maionese, o ketchup e o tempero para o molho e reserva. Junta os ingredientes todos do molho do iogurte, mexe bem e reserva. Ferve a água. Numa taça, junta o couscous com a água, um fio de azeite, uma pitada de sal e pimenta. Tapa até os couscous absorverem a água (3/4 min.). Junta a gordura da frigideira do frango aos couscous e mexe bem. Faz uma travessa com a alface, a cenoura e o pepino, e serve com o molho de iogurte. Noutra travessa junta o frango com o couscous e serve com o molho cor de rosa. Et voilá!

Acompanha lindamente com um vinho verde fresquíssimo e mais nadinha!


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Obscenidade em forma de sobremesa...




ALERTA:ESTE POST CONTÉM UMA RECEITA QUE É UM DESCALABRO E PUBLICIDADE SUBLIMINAR, NÃO PAGA

Sim, eu sei que já toda a gente percebeu. Sim, o nome da receita inclui o slogan daquela marca. Que repete uma letra. Que soa ao nome daquele rapper americano cuja cabeça parece um relvado aparado e albino. Não refiro o nome da marca por dois motivos: 
1- Poderiam ficar com a impressão de que se trata de "produt placement, isto é, publicidade paga. O que muito me alegraria, porque tenho dois filhos para criar, mas não é o caso. 
2- A receita pode ou não ser feita com os ditos amendoins cobertos de chocolate dessa marca. Há outras marcas. Fica ao vosso critério, que isto é uma xafarica democrática.
Feito o aviso à navegação, este brownie é um "crowd plaser", atirem-se a ele sem medos. E faz-se assim:


Brownie que derrete na Boca e não nas Mãos

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa: Margarina líquida, 2 ovos, 1 caneca+1/4 de açúcar branco, 150 g de margarina derretida, 1 bica, 3/4 de caneca de cacau em pó, 1/2 caneca de farinha com fermento, 1 colher de sopa de farinha maizena, 200 g de amendoins cobertos de chocolate+100 g para decorar

A parte divertida: Liga o forno a 180º. Forra um pírex com papel vegetal, e unta o papel com margarina líquida. Agora, põe a batedeira a trabalhar, que foi para isso que a compraste! Bate o açúcar com os ovos, até estar fofinho. Junta a margarina, o café e volta a bater. Junta o cacau e as farinhas e volta a bater. Agora, envolve os 200 g de amendoins na massa. Deita a massa no pírex, salpica com o resto dos amendoins e leva ao forno por 20 minutos. Et voilá!

Acabadinho de sair do forno, acompanha que é um descalabro com uma bola de gelado de nata. A sério, o céu deve ser muito assim.



terça-feira, 11 de outubro de 2016

Isto é para duros!




ALERTA: ESTE POST CONTÉM UMA RECEITA DE TOMBAR GIGANTES E UM GIGANTE DA CULINÁRIA


Quem já frequenta este estaminé há algum tempo, sabe que eu tenho duas foodcrushes gigantes: Sua Alteza Nigella Lawson e Sua Majestade Jaime Oliver. Desta feita, trago-vos uma receita deste último. E com o meu Jaime "you can't go wrong". Nada contra frequentar as Hamburgarias, Hamburguerias, Hamburgueiras desta vida, que se multiplicam mais que coelhos com uma overdose de Libidum Fast. Mas estraçalhar esta "loucura" no recato do lar e depois ir anacondar para o sofá com o Netflix... E faz-se assim:



Uma Loucura de Hambúrguer #ObrigadaJamieOliver

Tempo de Preparação: Isto é coisa para demorar

Despensa: 400 g de carne de vaca picada, 400 g de carne de porco picada, 1/2 cebola roxa às rodelas fininhas, 1 golinho de vinagre de vinho branco, 1/4 alface em juliana, 2 col. de sopa de maionese, 1 col. de sopa de ketchup, molho picante q.b., 1 col. de chá de molho inglês, sal e pimenta q.b., 4 pães de hambúrguer, 4 fatias de bacon, mostarda dijon q.b., 4 fatias de Cheddar, 2 pepinos de conserva cortados às rodelas.

A parte divertida: Mistura as carnes e molda 4 hambúrgueres com dois dedos de altura, mais coisa menos coisa. Reserva no frigorífico. Põe a cebola numa taça, junta o vinagre, 1 pitada de sal, mistura e reserva. Mistura numa taça a maionese, o ketchup, o molho picante e o molho inglês. Junta a alface, mistura e reserva. Frita as fatias de bacon, numa frigideira anti-aderente e reserva. Leva uma frigideira anti-aderente a lume forte, pincela os hambúrgueres com azeite e tempera com sal e pimenta. Coloca-os na frigideira, comprime com uma espátula e deixa cozinhar 2 minutos. Vira e pincela com um pouco de mostarda e deixa cozinhar mais 2 minutos. Vira outra vez, pincela com mais um pouco de mostarda. Deixa cozinhar mais 1 min., distribui o bacon pelos hambúrgueres e coloca uma fatia de queijo em cima de cada um. Junta umas gotas de água à frigideira e tapa, durante 1 minuto. Torra um pouco os pães e de seguida procede à montagem do "bicho": pão, alface com molho, hambúrguer, cebola, pepino e pão. Et voilá!

Acompanha com muita força nessa hora, que isto é bicho que custa a tombar. Pode, claro está, juntar-se ao festim a bela da batata frita, temperada com flor de sal e oregãos. E cerveja estupidamente gelada!


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Aos novos fregueses: vocês nem sabem no Guisado em que se meteram...





ALERTA: ESTE POST CONTÉM UMA RECEITA DE ALTO LÁ E PÁRA O BAILE E UM RESUMO DA MATÉRIA DADA



Hoje, à boleia do Dia Mundial do Sorriso, exerci um pouco do meu muito subtil #marketingdeempurrão e pedi aos fregueses para chamarem a populaça para aqui. 



Dado o exposto, as boas vindas aos recém-chegados e a minha gratidão aos meus fiéis caramelos de Badajoz. Para quem acabou chegar, assumo-me como colecionadora de saber inútil e receitas úteis. De forma mais pormenorizada, sugiro que vão aqui ler o meu "manifesto".




Por tudo isto, a receita do Dia tinha que incluir os diamantes leguminosos, as pepitas de ouro verde, a razão de parte do meu ser e existir: sim, estou a falar de ervilhas. Num guisadinho que é um verdadeiro edredon gastronómico. Este é um guisado em que vale a pena meter-me. E faz-se assim:


O Frango e a Ervilha meteram-se num Guisado!

Tempo de Preparação: Comme si, comme ça

Despensa: Azeite, 1 cebola picadinha, 3 dentes de alho ralados, 1 folha de louro, 500 g de peito de frango às tirinhas, sal, pimenta preta e alho em pó q.b., 1 raminho de salsa, 300 g de ervilhas congeladas, 2 cenouras em meias luas, 1 lata pequena de tomate, 1/2 pacotinho de polpa de tomate, 1 gole de vinho branco, 1 cubo de caldo de galinha, 200 g de cogumelos de paris laminados

A parte divertida: Cobre um tacho com um fio de azeite. Refoga a cebola, os alhos e a folha de louro. Tempera o frango com o sal, a pimenta e o alho em pó. Quando a cebola estiver transparente, junta o frango e frita uns minutos, até estar lourinho. Junta a salsa, as ervilhas e a cenoura, e deixa cozinhar 5 minutos. Passa a lata de tomate com a varinha mágica. Junta ao tacho o tomate, a polpa, o vinho, o caldo, tapa e deixa cozinhar durante 20 minutos em lume brando. Junta os cogumelos, mexe e deixa cozinhar mais 7/8 minutos. Et voilá!

Acompanha lindamente com um arrozinho branco. Mas para esta que vos fala, um belo faneco de pão é quanto baste.



sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Para vos adoçar a boca e a alma!




ALERTA: ESTE POST CONTÉM UMA RECEITA QUE SIM SENHOR E INDIVÍDUOS SENSUALÕES
Não, este bolo não é inspirado no filme "300". Não, não dão um dentada numa fatia do bolo e entra-vos pela sala adentro o Gerard Butler e o Rodrigo Santoro em trajes reduzidos. Não queriam mais nada, suas gulosas! Tás a vê-las? São fresquinhas, são! Este bolo chama-se assim, porque a quantidade dos 4 ingredientes principais é 300 gramas. Tão simples quanto isso. Eu sei. Bem mais aborrecido que a perspectiva de um cafuné do Santoro. Mas pensem assim: fazer o bolo deve dar muitos menos trabalho que fazer o Santo... Ok, esqueçam. Isto está a descarrilar rapidamente. Vamos à receita, antes que eu tenha de colocar a bolinha vermelha no canto do post. E faz-se assim:

Bolo dos 300

Tempo de Preparação: Comme si, comme ça

Despensa: Margarina líquida para untar e farinha para polvilhar a forma, 300 g de farinha com fermento, 2 col. de chá de fermento em pó, 300 g de margarina aos quadradinhos, 300 g de açúcar, 300 g de ovos (5/6 ovos) e açúcar mascavado para polvilhar o bolo

A parte divertida: Liga o forno a 180º. Unta a forma com a margarina líquida e polvilha bem com farinha. Mistura os 300 g de farinha com o fermento e reserva. Agora a batedeira vai fazer o trabalho pesado: bate o açúcar com os ovos, como se não houvesse amanhã. Continua a bater a massa, enquanto vais acrescentando os cubinhos de margarina. Finalmente, junta a farinha e bate até a massa estar homogénea. Deita massa na forma, polvilha com açúcar mascavado e leva ao forno cerca de 40 min. Et voilá!
Clubismos à parte (sim, para quem não se lembra, esta ervilha é lagarta e com orgulho), este bolo acompanha que é um mimo um belo cálice de Vinho do Porto. Ok, com um cházinho também não vai mal. Mas aqui que ninguém nos ouve, eu prefiro com o néctar do Norte.

Post Scriptum: Aos fregueses não-apreciadores do sexo masculino, as minhas desculpas. Fica prometida um prato que vos faça a lembrar a Scarlet Johansson. Naco na Pedra, ou qualquer coisa do género.


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Leguminosas unidas, Jamais serão vencidas!



ALERTA: ESTE POST CONTÉM UMA RECEITA QUE PODE PROMOVER PIADAS FÁCEIS, E UM PIROPO DE DIGESTÃO DIFÍCIL



Sim, tem feijão. E feijão tem tendência para promover a ocorrência de traques (gosto de usar a palavra "traque", porque me faz sentir retro). Agora que afastámos o elefante gasoso da sala, passemos ao que interessa.

Um arroz malandrinho com feijãozinho e coentrinho é a proposta que vos trago. Quando uso a expressão arroz malandrinho, imagino um pacote de arroz vestido à gajo de Alfama com um palito no canto da boca e a mandar bitaites às "garinas". Do género "Contigo era até encontrar petróleo!". 

Agora que já vos deixei suficientemente assustados com a minha cabeça doente, passemos ao receituário. E faz-se assim:

Arroz de Feijão da Ervilha #leguminosasunidas

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa: Azeite, 1 cebola picadinha, 3 dentes de alhos laminados, 1 folha de louro, 1 punhado de coentros picados, 1 lata pequena de feijão branco, 2 tomates maduros picados, 1 golo de vinho branco, 300 g de arroz agulha, sal e pimenta q.b., água no dobro da quantidade do arroz, coentros para polvilhar

A parte divertida: Cobre o fundo de um tacho com um fio de azeite. Refoga a cebola e o alho, com os coentros e a folha de louro. Quando a cebola começar a ficar transparente, junta o feijão, o tomate, o vinho, tempera com sal e pimenta, mexe, baixa o lume, tapa e deixa a apurar durante 10 minutos. Agora, junta o arroz, mexe e deixa fritar 2/3 minutos. Junta a água, corrige os temperos, tapa e deixa cozinhar uns 12 minutos. Serve imediatamente polvilhado com o belo do coentro.

Acompanha lindamente com os maravilhosos rissóis de atum da minha sogra, que habitam assiduamente o meu congelador (que ela nunca se arrependa!). E isso, eu não posso partilhar. A receita dos rissóis, quero eu dizer, porque nunca a experimentei. A sogra. não partilho porque não quero. É só minha!


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Toda a gente vai gostar... Menos o Trump.




ALERTA: ESTE POST CONTÉM A RECEITA MAIS SIMPLES DESTA GALÁXIA E O LINK PARA UM VÍDEO ALGO PERTURBADOR

Então, minhas sementes de girassol salteadas? Essa segunda feira? Ainda estão com vontade de chacinar uma pequena aldeia no Suriname ou isso foi só até ao meio-dia? 

Esta que vos fala está bem, muito obrigada! Mais que não seja, porque tenho ali um piqueno tupperware com uma sobra do Guacamole que fiz ontem. E isso é coisa para me fazer tão feliz... Como não podia deixar de ser, aqui vai a receita prometida. E faz-se assim:

Guacamole? Arriba, arriba!

Tempo de preparação: Tipo Lusco-fusco

Despensa: 1 abacate maduro, 1 lima, 1/2 cebola roxa picadinha, 1 bom punhado de coentros picados, 1 fiozinho de azeite, sal, pimenta preta e piri-piri q.b

A parte divertida: Descasca o abacate e desfaz com um garfo. Mistura o resto dos ingredientes, corrige os temperos, abre um pacote de nachos, et voilá! E mais nada, perguntam vocês? Não, já me esquecia de uma coisa importante! Abre uma corona fresquinha e espeta lá dentro uma rodela de limão. E arriba, arriba!
E ainda, o link para o vídeo algo perturbador. O que é meio caminho andado para apreciar! Cliquem aqui: Guacamole Song.




domingo, 2 de outubro de 2016

ALERTA: CONTÉM RECEITA COM POTENCIAL PARA VOS FAZER BABAR PELO QUEIXO ABAIXO




Pois o prometido é devido nesta xafarica, e hoje apresento-vos esta lambarice que conseguiu conquistar o meu filho mais novo. Aquele que não gosta de doces, excepção feita a bolas de berlim, crepes só com açúcar em pó e Oreos, muitas Oreos. Um rapaz peculiar, o meu. Quem sai aos seus... 

Mas enfim, o pecado que vos trago é uma espécie de mega-bolacha que vai ao forno numa frigideira. Peculiar, não? Como tantas das coisas boas da vida... E faz-se assim:

Gulodice na Frigideira

Tempo de Preparação: Comme si, comme ça

Despensa: 200 g de margarina, 60 g de açúcar branco, 100 g de açúcar amarelo, 1 ovo grande, 1 gema grande, 220 g de farinha, 1/2 colher de chá de bicarbonato, 1 pitada de sal, 50 g de chocolate culinário ao pedaçinhos, margarina líquida

A parte divertida: Liga o forno a 200º. Junta a farinha, o bicarbonato e o sal. Derrete a margarina, e bate-a com os açúcares, o ovo e a gema. Junta a farinha a esta mistura e envolve tudo muito bem. Junta os pedaços de chocolate e volta a misturar. "Lambuza" uma frigideira grandinha com a margarina líquida, deita a massa, alisa e leva ao forno cerca de 20 minutos. Et voilá! 

Acompanha muito bem com gelado de stracciatella. Pelo menos, cá em casa tem muita saída assim.