- No cômputo geral, acho que a coisa até tem corrido bem. É certo que às vezes navego na maionese, é verdade que por vezes os fregueses devem questionar-se que tipo de opiáceos ando eu a consumir. Descansem, fregueses! É tudo natural, quanto muito amplificado por um ou outro copo de tinto.
- Na senda de alimentar o blog, a vossa curiosidade, e os que me estão próximos, acho que cozinho cada vez mais e melhor. Sim, estou a armar-me ao pingarelho. So what?
- Não, não estou nos top's de visitas, ninguém me paga para eu dizer que os seus produtos são a melhor invenção depois da roda, nem tenho merchandising com o meu sorriso de vagem estampado. Ou seja, sou um grão de areia na blogosfera. Mas faço exactamente o que me dá na bolha. E isso é coisa para me fazer feliz!
- Os meus fregueses são os melhores do Mundo, e não há mais ditos até à morte! Cada palavra que deixam nesta xafarica fica gravada na blogosfera e no coração de Ervilhe Marie. Posso parecer repetitiva, mas não me canso de vos dizer: OBRIGADA! Assim mesmo, à boca cheia.
- É claro que eu acho que a Ervilha Maria ainda tem muito por onde crescer (não, não estou a falar das minhas ancas, essas não precisam de evoluir) e conto convosco para isso. Pode ser?
Dito isto, hora de bolo! Sim, houve festa para comemorar o primeiro aniversário. Sim, soprou-se vela e tudo. Tenho dificuldade em explicar o quão maravilhoso é este bolo, é uma explosão de manteiga de amendoim. A minha querida sobrinha, Miss Moranga (que é a mais gata do mundo), provou e disse "acabei de descobrir o bolo da minha vida". Só. É baseado numa receita da catita revista "Vaqueiro", e faz-se assim:
O Bolo da Vida da Minha Sobrinha
Tempo de Preparação: Isto é coisa para demorar
Despensa:
Creme de Mascarpone:
3 ovos grandes
80 g de açúcar branco
250 g de mascarpone
Creme de Manteiga de Amendoim:
200 g de margarina à temperatura de ambiente
150 g de manteiga de amendoím
100 g de açúcar em pó
2 gemas
Camadas:
600 g de bolacha torrada rectangular
3 bicas
Decoração feita com pasta de açúcar
A parte divertida:
Tudo isto é bem mais simples do que parece, confiem em mim. Comecemos pelo creme de mascarpone: separa as gemas das claras, bate as claras em castelo com 40 g de açúcar, e guarda no frio. Bate as gemas com os restantes 40 g de açúcar, até ficar fofinho. Junta o mascarpone e bate até ficar homogéneo. Envolve as claras, delicadamente, até teres um creme fofinho e homogéneo. Frio com ele.
Agora o creme de manteiga de amendoim: deita a margarina, a manteiga de amendoim e o açúcar na batedeira, e bate até estar cremoso. Sem parar de bater, junta as 2 gemas (uma de cada vez). Quando estiver bem ligado leva ao frio.
Vamos à montagem: forra um tabuleiro com papel vegetal. Deita o café num prato de sopa, mergulha as bolachas, e forra o fundo da forma. Barre com um dos recheios, cobre com mais uma camada de bolacha embebida, e cobre com o outro recheio. Vai alternando até esgotar os recheios, e termina com uma camada de bolacha não-embebida. Leva ao frio, com um peso por cima (eu usei um pirex), leva ao congelador 2 horas. Desenforma, com cuidadinho, põe no frio até servir, et voilá!
Post Scriptum: Não, não vos vou explicar como foi feita a decoração. Vá, escusam de partir logo para o insulto, calma! Não explico, porque não fui eu que a fiz, e com a minha destreza manual o bolo teria ficado com ar de aldeia assolada pelo Vesúvio. Obrigada à minha amiga Madame Vienetta, dona das hábeis mãos que decoraram o meu bolo. Madame, chegaste há pouco tempo, mas vais ficar por muito tempo. Sim, não te livras de mim com essa facilidade!
Que bonito ficou. Muitos parabéns, bjs
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
EliminarMuito e muito obrigada, freguesa!
EliminarMuitos parabéns Ervilha Maria. Espero que nos continue a aguçar o apetite por muitos anos.
ResponderEliminarObrigada, freguesa! Assim o espero, também!
Eliminar