Bróculo Júnior, o meu mai' novo, tem um apetite que deixaria Sô Dona Merkel à beira de uma apoplexia (o que era uma pena, uma tristeza inconsolável, longe de mim desejar que um raio lhe acertasse no frontispício, que a matasse de morte fulminante). O estômago deste petiz não se compadece com austeridades, metas de défice e afins.
Portanto, alimentar esta pequena debulhadora sem gastar o equivalente ao PIB do Burkina Faso é coisa que exige de mim uma dose de criatividade digna de uma Joana Vasconcelos. Mas sem o candelabro de Tampax. Chamem-me esquisita, se quiserem.
É certo que nos chineses desta vida, o arroz chao-chao é um acompanhamento. Pois cá em casa, confeccionado em quantidade a roçar a alarvidade, serve como prato principal, e não há reclamações.
Dado tratar-se de uma adaptação livre desta que vos escreve, foi baptizado de arroz Shao-lin, porque sim. Rimou e tudo (não tarda estão a ligar-me para escrever trocadilhos para a Teresa Guilherme dizer nas galas).
Este Shao-lin é presença assídua na mesa de Ervilha Maria, para gáudio de sua família, com especial destaque para Bróculo Júnior. Refira-se que este último só não lambe a wok, sob ameaça de galheta. Vamos ao receituário:
Post scriptum: se quiserem "quitar" a receita para impressionar convivas, é juntar meio quilo de camarão descascado, salteado no óleo de amendoim, exactamente antes do arroz. É coisa para garantir amigos para a vida.
Portanto, alimentar esta pequena debulhadora sem gastar o equivalente ao PIB do Burkina Faso é coisa que exige de mim uma dose de criatividade digna de uma Joana Vasconcelos. Mas sem o candelabro de Tampax. Chamem-me esquisita, se quiserem.
É certo que nos chineses desta vida, o arroz chao-chao é um acompanhamento. Pois cá em casa, confeccionado em quantidade a roçar a alarvidade, serve como prato principal, e não há reclamações.
Dado tratar-se de uma adaptação livre desta que vos escreve, foi baptizado de arroz Shao-lin, porque sim. Rimou e tudo (não tarda estão a ligar-me para escrever trocadilhos para a Teresa Guilherme dizer nas galas).
Este Shao-lin é presença assídua na mesa de Ervilha Maria, para gáudio de sua família, com especial destaque para Bróculo Júnior. Refira-se que este último só não lambe a wok, sob ameaça de galheta. Vamos ao receituário:
Arroz Shao-lin
Tempo de preparação: Comme si,
comme ça
Despensa:
1 copo de arroz basmati (25 cl)
1 colher de sopa de margarina
4 ovos mexidos com 2 colheres
de sopa de leite, sal e pimenta q.b.
150 g de bacon aos cubos
½ lata de milho
½ lata de ervilhas
1 ½ colher de óleo de amendoim
1 ½ colher de sopa de molho de
soja
A parte divertida:
Coze o arroz basmati, com uma
pitada de sal. Escorre e reserva. Derrete a margarina numa frigideira antiaderente,
e frita os ovos mexidos. Reserva e frita o bacon, na mesma frigideira (5
minutos).
Põe a wok ao lume, deita o óleo
de amendoim e deixa aquecer um pouco.
Junta o arroz e o molho de soja, salteia uns minutos. Por último,
adiciona os ovos, o bacon, o milho e as ervilhas, envolve bem no arroz, salteia
mais uns minutos, et voilá!
Post scriptum: se quiserem "quitar" a receita para impressionar convivas, é juntar meio quilo de camarão descascado, salteado no óleo de amendoim, exactamente antes do arroz. É coisa para garantir amigos para a vida.
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