quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Hoje é tudo à grande: a música e a sobremesa.


 

Sabiam que hoje é o Dia Mundial da Música? Não. É para isso que eu estou cá, para partilhar estas pérolas do saber convosco. E como ultimamente ando um bocadinho armada em Ervilha Deejay, como podem testemunhar os seguidores do Facebook, decidi partilhar convosco uma playlist que acompanha as minhas incursões nos tachos. Puxa, Pacheco!

Dead Combo, Lisboa Mulata : Esta vai direitinha para a minha amiga Madame Vienetta, que diz ficar com vontade de assaltar bancos quando ouve isto. Mas fica-se pela vontade, garanto fregueses!
dB+PZ, Cara de Chewbacca : Uma boa história de amor é coisa para me fazer feliz, mesmo que envolva a frase "tu és tudo o que eu quero ter... do pescoço para baixo"
M7 com Capicua, Tabu : "Que seria do leite creme, se não fosse o caramelo" Damas da Invicta a carregarem na rima, carago!  
Clã, A Paz não te cai bem : Caramba, se isto não vos dá vontade de fazer um petisco para os amigos, regado de sangria e converseta, não sei...
Deixem o Pimba em Paz, Taras e Manias : Manuela Azevedo, Bruno Nogueira e Marco Paulo. Não preciso de justificar a minha escolha, pois não?
Deolinda, Musiquinha : É abanar, abanar, abanar, enquanto se faz a mise en place. No fim, vai tudo saber melhor.
Virgem Suta, Ressaca : Acontece. Aos melhores. Até a certas leguminosas. E não se deixa de cozinhar por causa disso, né? É carregar nas molhangas, e regar com Coca-Cola, gelo e limão. 
António Zambujo, Flagrante : Quando o fado tem ginga, isso é... António Zambujo. 
Jorge Palma, Portugal Portugal : Uma música cheia de pontos de interrogação, para os quais ainda não há resposta. Para cozinhar em modo panfletário.
Sérgio Godinho, Quatro Quadras Soltas : "Quando se emborracha o pobre, dizem olha o borrachão. Quando se emborracha o rico, acham graça ao figurão." A sabedoria intemporal do mestre.

Experimentem as receitas, com este acompanhamento: boa música portuguesa. Sim, o nacional é bom, mesmo que não seja esparguete. O que também é bom, aliás, mega bom (gostaram da transição subtil de tema?) é esta Mega Queijada. Se uma queijadinha é bom, uma de tamanho familiar só pode ser melhor, certo? E faz-se assim:



Mega Queijada. Mega Boa.

Tempo de Preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

1 base de massa quebrada
5 gemas
250 g de açúcar branco 
2 colheres de sopa de farinha
1 colher de sobremesa de canela
5 queijos frescos

A parte divertida:

Liga o forno a 180º. Forra uma tarteira, com a massa bem esticadinha, e passa o rolo por cima para cortares o excesso de massa. Pica o fundo com um garfo, leva ao forno 10 minutos, e retira.

Bate as gemas com o açúcar, até fazer bolhas. Junta a farinha e a canela, e bate novamente. Escorre os queijos, e esmigalha-os bem. Mistura os queijos com o creme de ovo, e passa a  mistura por um passador.

Recheia a base da tarte com o preparado de ovos e queijo, leva ao lume cerca de 20 minutos (pica o recheio com um palito para verificar se o recheio está cozido), et voilá!

Post Scriptum: Esta receita foi-me gentilmente cedida pela minha sogra, Sô Dona Mousse, que por sua vez a surripiou à irmã, a querida Tia Queijadinha. Que é doce como esta receita. A receita ainda vos cedo, a tia não.


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