domingo, 27 de abril de 2014

É só enrolar...




Aquela sensação de cérebro dinamitado, a boca a saber a papel de música... Uma moeda de 2 cêntimos a cair no chão tem o impacto sonoro de um concerto dos carrilhões de Mafra, uma luz de presença deixa-te encadeado qual veado a levar com os máximos de um camião TIR. Sim, é a ressaca. Mas donde é que ela veio, como é que ela chegou...

Então recapitulemos: um início tranquilo nas minis, uma passagem sólida para o vinho verde, que entretanto é ultrapassado pela direita pelo vinho tinto. Um peão de ginjinhas, um aqua planning de amêndoas amargas com limão, e um último sprint na jola. Uma rota para a desgraça, ou como diria o Jorge Palma, pequeno almoço. 

E foi assim que acordaste com a rapidez de raciocínio de uma pazada de gravilha... Esta receita que vos trago, é uma espécie de desfibrilhador para stress pós-emborrachanço. Simples, saboroso, bom para enxugar a vasilha, enquanto entoas aquele velho mantra "Eu nunca mais bebo, eu nunca mais bebo, eu nunca mais bebo...". E faz-se assim:

Ressaca Killer

Tempo de preparação: Tipo Lusco-fusco

Esta quantidade serve um ressacado

Despensa:

1 colher de sopa de margarina
1 hambúrguer ( eu uso os de vaca do Mercado da Figueira, de que vos falei aqui)
Sal e pimenta preta q.b.
1 pitada de alho em pó
1 cebola pequena às meias luas fininhas
Alface roxa em juliana
2 colheres de sopa de milho em lata
2 tortilhas

Molhanga rosa:

2 colheres de sopa de maionese caseira (receita aqui)
1 colher de sopa de ketchup
1/2 colher de chá de mostarda
1 colher de chá de sumo de lima
Sal e pimenta preta q.b.
1 pitada de alho em pó

A parte divertida:

Tempera o hambúrguer com sal e pimenta, e uma pitada de alho em pó. Leva uma frigideira anti aderente ao lume com a margarina. Quando estiver derretida, junta o hambúrguer e frita-o, 5 minutos de cada lado, em lume médio. Corta o hambúrguer às tiras e reserva.

Junta a cebola à frigideira, e frita-a na gordura do hambúrguer, durante 5 minutos. Mistura a maionese, o ketchup e a mostarda. Junta o sumo de lima, tempera com sal, pimenta e uma pitada de alho em pó, e mexe bem. Prova, e corrige os temperos, se necessário.

Aquece as tortilhas 30 segundos no microondas, e monta o wrap: espalha um pouco de molho na tortilha, coloca um punhado de alface, espalha uma colher de sopa de milho, junta metade do hambúrguer às tiras, e metade da cebola. Cobre com mais um pouco de molho, e fecha o wrap. Repete a operação com o resto dos ingredientes, et voilá!

Post scriptum: Acompanha com quantidades diluviais de Coca-Cola com gelo e limão e uma maratona de trash MTV. Efeito regenerador garantido! Não que eu saiba, ouvi dizer... Ou vi num filme...



quarta-feira, 23 de abril de 2014

Fui ali e já vim, e trouxe um folhado que fiz assim!



Fregueses e freguesas mai' lindos de todo o Mundo em particular, e da minha xafarica no geral! Como estão? Tiveram saudadinhas minhas, não foi? Quem é que disse "Tenho tantas saudades tuas como duma camada de gonorreia"? Ok, foi o meu marido. De vez em quando baixa o Camacho Costa nele, dêem-lhe um desconto por favor. 

Pois é Ervilha Maria esteve em modo de férias, as más línguas dizem que pouco merecidas, mas quem é que liga a más línguas? Ok, há quem à falta de melhor, se contente com... Desculpem estava a divagar, é do jet lag. Sim, e não me digam que não existe jet lag entre a dureza da Estremadura e o estar além do Alentejo. O já ali de um alentejano é coisa para significar mais de duas horas de caminho numa estrada mais irregular que o rendimento do Futebol Clube do Porto (esta é para o meu marido, para ele não se armar em engraçadinho). Um lisboeta vai jantar ao Prior Velho, e aluga um quarto por lá, porque "a viagem de regresso, ainda por cima à noite, é muito cansativa..."

Querem que vos conte mais das minhas férias? Queriam, seus fregueses coscuvilheiros! Não há nada para ninguém! Quer dizer, há. Há este Rebuçado Folhado do Diabo, tão bom tão bom que deve ter mão do cornudo nisto. Todo o clã de Ervilha Maria é aficionado desta beleza. Eu incluída. E faz-se assim:

Rebuçado Folhado do Diabo

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

Azeite
Sal e pimenta q.b.
1 pitada de alho em pó
200 g de carne de vaca picada
2 conchas de molho de tomate (receita aqui)
1 placa de massa folhada descongelada (cerca de 200 g)
Farinha
4 cogumelos Paris laminados
1 caneca de  queijo Emmental ralado
1 ovo batido com uma colher de sopa de água para pincelar
Papel vegetal e óleo em spray para o untar

A parte divertida:

Leva um tacho ao lume com um fio de azeite. Assim que aquecer junta a carne, tempera com o sal, a pimenta e o alho em pó (não exageres no tempero, que o molho de tomate já o tem). Frita até estar douradinha, cerca de 10 minutos em lume médio, mexendo com frequência.

Junta as duas conchas de molho de tomate, mexe bem, tapa, e deixa em lume brando mais dez minutos. Liga o forno a 200º. Estica a massa folhada com a ajuda de um rolo da massa, polvilhado com farinha, até a massa ficar com um terço da espessura original, mais coisa menos coisa. Vais ficar com um bonito rectângulo pronto a rechear de tudo o que é bom.

Agora a montagem do rebuçado: divide mentalmente o rectângulo em três na horizontal e espalha a carne na faixa do meio, deixando uns quatro dedos em cada ponta. Coloca os cogumelos laminados por cima da carne, e o queijo por último. Agora fecha o rebuçado: dobra a primeira faia, pincela o bordo com o ovo batido e sobrepõe com o outro lado da massa. Fecha as pontas, torcendo ligeiramente, como se fosse um rebuçado, e pincela tudo com o ovo.

Forra um tabuleiro com papel vegetal, dá-lhe com o óleo em spray (sem abusos), coloca-lhe o rebuçado em cima, leva ao forno durante 15-20 minutos (consoante o forno), até ficar bem tostadinho, et voilá!

Post scriptum: Usado amiúde como oferta quando vou a casa de amigos e familiares, dá uma entrada daquelas de arrebimbómalho. Como refeição faço dois rebuçados destes, acompanho com uma salandonga, e dá para 4-6 pessoas, tranquilamente. Usem e abusem, portanto!





quinta-feira, 10 de abril de 2014

Montes de cenas boas numa taça. É mais ou menos isso.





Fregueses e freguesas, tenho coisas muito especiais para partilhar convosco hoje. Comecemos pelo princípio, só para ser diferente: Kátia Aveiro. Estão a pensar vocês agora: "Kátia Aveiro só pode ser o princípio de duas coisas: tímpanos implodidos com os seus dotes vocais, ou cegueira súbita em consequência dos seus modelitos tipo neón da Broadway." Que sarcásticos que os meus meninos acordaram hoje! Gosto disso! E é tudo verdade, mas o assunto que traz a Ronalda à baila é a sua participação no reality show de nuestros hermanos "Supervivientes". E a parangona é: 


Já clicaram no título para ver a brilhante peça de jornalismo da CMTV? Não. Então, vão lá que eu espero.

Já está? Pronto. Bom, não é? Podemos questionar-nos, porque raio é que a irmã do jogador mais bem pago do Mundo se mete nisto, dado que o motivo monetário está claramente colocado de parte. O que é que leva Kátia Aveiro a ir para uma ilha apanhar comida do chão? Já sei, saudades dos tempos de infância.

E por falar em infância (mais uma ligação extraordinária a talhe de foice), tenho a dizer-vos que as imagens lindas, lindas que estão a ter o prazer de contemplar foram captadas pelo meu mai' novo, Bróculo Júnior. Que talento! Tanto ele como a irmã são fãs acérrimos desta mixórdia, e vão roubando pedaços de bacon desde que ele sai do forno até que chega à mesa. O que chega... Umas pestes, as melhores do Mundo! Quanto à mixórdia, faz-se assim:

Mixórdia de massa com fumados

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

400 g de fusilli tricolor
1 alho 
Sal 
Azeite
100 g de bacon fatiado
1 pacote de salmão fumado às farripas
2 cenouras raladas
4 ovos cozidos
Maionese (receita aqui)

A parte divertida:

Coze a massa em água a ferver com um alho, um fio de azeite e sal, até ficar "al dente", que é como quem diz rijinha. Escorre,põe numa taça, junta um fio de azeite e mistura.

Liga o forno a 200º. Forra um tabuleiro com papel vegetal, espalha as fatias de bacon, e leva ao forno, ja aquecido, cerca de 6 minutos, isto é, o tempo necessário para o bacon tostar e "encarquilhar" um pouco, e ficar escurinho. Retira do forno e põe as fatias da massa, para escorrerem em cima da massa. Deixa o bacon arrefecer uns minutos.

Parte o bacon aos pedaços para a taça. Pica os ovos e junta também. Bota lá para dentro a cenoura ralada e o salmão, e mistura tudo.  Serve com a maionese, et voilá!

Post scriptum: Podem usar uma massa diferente, juntar milho, aipo... Usar molho de iogurte em vez de maionese... Esta receita é uma grande amiga dos marmiteiros cá de casa. Experimentem vá, depois não digam que eu não avisei.




sexta-feira, 4 de abril de 2014

Ora bolas, Ervilha!




Fregueses e freguesas, o mundo dos socialmente enredados está feito uma montanha russa nos últimos dias. Senão vejamos:

- FC Porto pede indemnização de um milhão de euros ao portista Miguel Sousa Tavares : creio ser por demais evidente que este se tratou de um dos pontos altos da semana. Não sei como é que vai correr para o lado do Jorge Nuno, mas eu já tomei uma decisão. Também vou processar o MST. O homem é um dano moral com pernas e rasto de nicotina. 

- Episódio derradeiro do How i met your mother : gentes da minha terra e áreas limítrofes, é só uma série! E nem sequer era brilhante, na minha modesta opinião. Vejo gente mais inflamada com o tema, do que com questões menores como os cortes das pensões ou a legalização do despedimento por causa aleatória. Prioridades...

- Sofia Alves e Fernanda Serrano fazem as pazes após conflito de 14 anos : por favor, levem esta verdadeira parábola sobre o perdão aos casmurros do conflito israelo-palestiniano. Se Sofia e Fernanda conseguiram chegar a um consenso (e sabe Deus, porque eu não sei, da gravidade da coisa), porque é que estes marotos não conseguem? Bonito exemplo o destas queridas. São momentos como estes que fazem acreditar que a paz pode reinar no mundo.

E é com esta nota, que passo ao receituário de hoje. Capaz ele próprio de extinguir uma intifada. Eu, por mim falo, é claro. Se me pusessem um prato destes à frente, mandava a kalashnikov às urtigas. Mais uma das incursões da Ervilha Maria no mundo dos berlindes comestíveis, desta feita a boiar num molho à laia de Strogonoff. E faz-se assim:

Almôndegas meet Strogonoff

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

500 g de carne de vaca picada
1 ovo grande
1 pitada de alho em pó
1 chávena de pão ralado
1/2 chávena de queijo ralado em pó
Sal e pimenta preta moída q.b.
2 colheres de sopa de margarina
1 cebola picada
2 alhos laminados
1 folha de louro
1 lata pequena de tomate pelado em pedaços
1 pitada de paprika
1 caldo de carne
2 dl de água
1 pacote de natas light
1 gole de vinho do Porto
Salsa picada

A parte divertida:

Deita para uma taça a carne, o ovo, o alho em pó, o pão ralado, o queijo ralado e uma pitada de sal e pimenta. Mãos à obra e mistura tudo muito bem. Forma almôndegas assim pró pequenas. Leva um tacho ao lume (com o fundo anti aderente) com uma colher de sopa de margarina. Quando estiver derretida, junta as almôndegas e salteia-as até ficarem douradinhas. Reserva.

No mesmo tacho, junta a outra colher de sopa de margarina e deixa derreter. Junta a cebola, os alhos e a folha de louro, e deixa refogar um pouco. Agora, junta o tomate pelado, a água, o caldo, a paprika e uma pitada de sal e pimenta (sem abusos, por causa do caldo que é é salgado). Tapa e deixa estufar em lume brando 15 minutos. Retira do lume, rejeita a folha de louro (já fez o trabalho dela) e passa com a varinha mágica. Junta as almôndegas, tapa e leva a lume brando por 20 minutos.

Last but not the least, junta o vinho do Porto e as natas, envolve bem, e leva ao lume apenas mais uns minutos para engrossar um pouco o molho. Polvilha com a salsa picada, et voilá!

Post scriptum: Experimentem uma conchada destas almôndegas em cima de um belo, indulgente e glorioso puré de batata. Não daquele de pacote (blhac!!), nem do congelado (melhor do que o de pacote, verdade, e há marcas melhores que outras. mas não é a mesma coisa). Um belo puré de batata caseiro: batata, sal, pimenta, noz moscada, leite e margarina. Sem mais! Com molhanga e almôndegas a escorrer por ali abaixo. Luxo!




quarta-feira, 2 de abril de 2014

Em busca do salame perdido...




Digam-me que as festas de aniversário da vossa infância não tinham insufláveis, nem pinturas faciais. Que não convidavam a turma inteira. Que festa temática é coisa que nunca vos passou pelo estreito. Que é óbvio que nunca passaram o dia de aniversário numa conhecida cadeia de big burguers ou all you can eat, até porque as ditas não tinham ainda assolado este rectângulo catita a que chamamos pátria. Digam-me por favor, mesmo que seja mentira, para eu não me sentir ultra pelintra e mega jurássica.

As festas de aniversário da minha infância eram em casa, com três ou quatro amigas criteriosamente seleccionadas " e chega bem, que é não quero mais miúdos cá em casa". Íamos ao videoclube e alugávamos um filme (inesquecível e glorioso 12º aniversário em a matiné foi preenchido por "Conan, o Bárbaro"), e enchíamos o bandulho de guloseimas, como se não houvesse amanhã. A minha mãe confeccionava uma mesa de doces maior que a feijoada da Ponte: mousse, bolo de chocolate, molotof, pão de ló, arroz doce, salame... Já voltamos ao salame... De compra, figuravam as míticas tortas da DanCake (a de amendoím era a minha preferida). A única coisa que faltava nesta megalómana mesa , por decreto lei de Senhora Minha Mãe Gamba Manuela, era a gelatina. A Juíza Matriarcal decidiu que era "uma porcaria, que só fazia mal à saúde", e a gelatina foi banida lá de casa. Acredito que só escapei ao trauma, porque ingeria doses colossais da tremeliquenta sobremesa nas festas de aniversário das minhas amigas. Desculpa, mãe, era mais forte que eu!

Voltando ao salame, este canudo de doçura era presença assídua nas festas de aniversário da minha infância. E continua a ser nas festas dos meus pequenos, muito por causa de quem, adivinhem lá? Pois está claro, Maria Achocolatada. Eu, pouco chocolateira que sou, não me faço rogada a uma singela fatia amantizada com uma bela bica. E faz-se assim:

E quando a Bolacha se enrola com o Chocolate, isso é...

Tempo de preparação: Tipo Lusco-fusco na preparação, Isto é coisa para demorar no frigorífico

Despensa:

200 g de manteiga amolecida
200 g de chocolate em pó
150 g de açúcar em pó
1 pacote de bolacha maria (200g)

A parte divertida:

Simples e eficaz: mistura bem a margarina com o chocolate. Agora junta o açúcar, e toca a misturar com convicção. Por último, parte as bolachas em pedacinhos, junta à mistura de chocolate e mexe bem. Quando a mixórdia estiver homogénea, deita-a numa folha de alumínio e enrola, apertando bem (assim como quem enrola um cigarrinho recreativo.Não que eu saiba, vi num filme.) Forra com mais uma folha por cima, leva ao frigorífico pelo menos seis horas, et voilá!

Post Scriptum: Ele há quem junte frutos secos ao salame. Estão devidamente autorizados a fazê-lo (como se vocês estivessem muito ralados com o que eu acho ou deixo de achar... Enxerga-te, Ervilha! Pronto, já passou.). Neste caso em concreto, tendo em conta o facto do salame de chocolate fazer parte do meu imaginário infantil, and so on and so on, prefiro a receita tradicional. Mas os fregueses fazem o que vos aprouver, combinado?




terça-feira, 1 de abril de 2014

O que parece é? Feliz Dia das Mentiras à mesa.




Temos hoje um momento de serviço público neste estaminé. Um momento "Sabia que...". Que tal? Por esta não estavam à espera. Pus-me a pensar qual a origem de um dia onde se celebra a mais elementar característica do ser humano: a peta. Depois de intensa pesquisa e apurado trabalhado de investigação a.k.a. wikipedia, descobri o seguinte: Em 1564, depois da adopção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Em modo galhofa, começaram a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries. Hein, hoje o vosso tempo aqui não foi totalmente perdido. Um dia havia de acontecer.

Mas não foi só conhecimento e sabedoria que ganhei com esta pesquisa. Também ganhei uma pequena réstia de esperança. Se esta característica galhofeira se mantiver no ADN dos franciús, pode ser que a assustadora subida da extrema-direita nas urnas francesas (qualquer subida é assustadora, verdade seja dita) não passe de uma plaisanterie de 1 de Abril de paupérrimo gosto. Sim, é wishful thinking. Hoje apetece-me olhar para a "vie en rose". 

Esta receita de hoje é também uma espécie de plaisanterie, um trote.  Não estavam mesmo a achar que eu vos ia propor Cerelac com presunto, pois não? Eu sei que não fecho bem a tampa, mas não abusem! O que se passa é que, de facto, esta sopinha me faz lembrar Cerelac. De aspecto, claro está. E é boa, mas boa, garanto. Envolve-te como um edredom quentinho, como só um bom creme consegue. E um prato de Cerelac? E faz-se assim:

Cerelac, ou então não, de Alho Francês e Couve-flor com Presunto

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

1 colher de sopa de sopa de margarina
1 cebola em quartos
2 batatas médias descascadas em quartos
2 alhos franceses às meias luas fininhas
1 couve flor aos raminhos
3 colheres de sopa de farinha
1 litro de água
1 caldo de galinha
Sal e pimenta preta moída q.b.
Lascas de presunto

A parte divertida:

Fácil, barato e dá milhões: leva uma panela ao lume com a margarina. Quando estiver derretida, deita todos os legumes e deixa estufar um pouco (5 minutos, mais coisa menos coisa), e vai mexendo de vez em quando. 

Agora junta a farinha e mexe. Deita a água, adiciona o caldo de galinha, e tempera com sal e pimenta (sem abusos que o caldo já é salgado). Leva a lume médio durante 30 minutos. Passa muito bem com a varinha mágica até estar aveludado (ganda pinta, hein? soa a profissional), guarnece (bem como eu estou hoje, pff!)  com as lascas de presunto, et voilá!

Post scriptum: Se não gostarem de presunto, eis algumas das opções para complemento deste "cerelac" fingido: bacon salteado, croutons, amêndoa laminada torrada, pinhões torrados, lascas de parmesão... Enfim, o céu é o limite!