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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Foi Dia de Festa e alimentaram-se várias almas...




Alerta: Este post contém doses massivas de lamechice,  e (na melhor das hipóteses)  vestígios de humor

Para quem só agora entrou neste cacilheiro chamado Ervilha Maria e o Prato do Dia, a Maria Achocolatada é a minha mai' velha. Maria Achocolatada é uma recém-adolescente, aficionada dos One Direction, e adicta de quantidades cavalares de chocolate, como o próprio nome indica. É difícil para uma mãe falar de uma filha sem mergulhar de cabeça na lamechice, por isso assumo o tom desde já: a minha cria é a mai' linda do mundo e eu não poderia almejar ter uma filha melhor... Apesar de já ter dito a frase sacramental "tou aqui estou a atirar-te pela janela"... E dos One Direction. Mas tudo isso são nano-mini-micro partículas, ao pé do conforto do abraço dela, do prazer dos seus beijos melosos, e da perfeição de ouvir "amo-te, mãe!" (eu avisei que a coisa ia descambar para o delicodoce).

E porque é que hoje despi o fato de cínica maledicente que vocês tão bem conhecem? Porque a Maria Achocolatada fez anos, e este post é subordinado ao  banquete de aniversário da princesa. O alegre convívio foi protagonizado por: "Olhá salsicha folhada" em miniatura (aplicar esta receita usando salsichas cocktail); "Lasanha à Ervilhe Marie é que sabe" (receita aqui); "Mixórdia de Massa com Fumados" (receita aqui); Feijoada Hipster (receita aqui); "E Quando a Bolacha se Enrola com o Chocolate isso é... Salame" (receita aqui); "O Cheesecake d' A Sogra" (receita aqui); e uma quiche costumizada ao palato da piquena (cogumelos frescos e fiambre) e moldada bonitinha para se parecer com uma coroa (e não é que consegui? o amor materno faz milagres!). Uma quiche de Princesa, que é, também, triple B: Boa, Bonita e Barata! E faz-se assim:


Quiche de Princesa

Tempo de Preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

Azeite
1 alho ralado
200 g de fiambre aos cubinhos
200 g de cogumelos Paris frescos, laminados
1 colher de chá de oregãos
Sal e pimenta preta moída q.b.
4 ovos
20 cl de natas magras
1 base de massa quebrada.

A parte divertida:

Liga o forno a 200º. Leva uma frigideira anti aderente ao lume (alto), com um fio de azeite e o alho ralado. Assim que o alho ficar douradinho, junta os cogumelos e o fiambre. Tempera com o sal, pimenta e oregãos. Salteia durante cerca de 8 minutos, em lume alto, agitando a frigideira com frequência. 

Bate os ovos com as natas, e uma pitada de sal e pimenta. Forra a tarteira com a base, pica-lhe o fundo com um garfo, e junta os cogumelos e o fiambre, espalhando por toda a superfície. Cobre com a mistura de ovos e natas. Agora a parte mariconça: dobra o excesso de massa para dentro, criando as ondas que vês na fotografia, e pressiona com um garfo à volta. Leva ao forno cerca de 25 minutos-30 minutos, ou até estar douradinha e o recheio cozinhado. Et voilá!

Post Scriptum: Não podia deixar de falar do bolo de aniversário de sonho, feito pela minha Madame Vienetta, decorado de forma brilhante, e que deixou a Maria Achocolatada em êxtase. Ora espreitem aqui!


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Livre de Sentimentos de Culpa, Mas Carregadinha de Sabor!




Hoje dormi a sesta, o que não é meu costume. Sou mais menina para maratonas de 12 horas, com alvorada ao meio-dia, do que sestas singelas de um par de horas. Mas hoje calhou. E o que é vocês têm a ver com isso? Assim de repente, nada. O que se passa é que uma sesta a meio da tarde não me revigora, bem pelo contrário. Fico com a sagacidade de uma palete de contraplacado. Assim, para hoje não esperem grandes pérolas. Um dia normal neste estaminé, portanto.

Ora, então deixa-me cá ver um tema que me ande a atormentar actualmente... Ah, já sei! Calções de ganga cuja a dimensão é tão diminuta que as nalgas ficam expostas às intempéries. Mas o pior não são as nalgas, animam os transeuntes e sempre sai mais barato que o Peep Show. O que realmente me encanita são os bolsos ali pinguços, espreitar por debaixo do calção, tipo preservativo murcho pós-coito. Não é fixe, está bem? Pronto, ficamos assim.

E o que é que é fixe? Esta molhanga que já estava prometida, que fica bem com tudo e mais alguma coisa, mas casa com especial brilhantismo com estes bifes acarilados e cheirosos. Este molho é uma variação aportuguesada do grego tzatziki. Gostoso e saudável, ao contrário da economia helénica. E faz-se assim:


Um Molho do Caraças! de Iogurte e Pepino.

Tempo de Preparação: Tipo Lusco-fusco

Despensa:

1 pepino descascado e sem sementes
2 iogurtes naturais (atenção, que não podem ser açucarados)
1/2 limão
1 colher de sopa de azeite
1 colher de chá de alho em pó
Sal e pimenta preta q.b.
Coentros picados (2 colheres de sopa bem cheias para o molho e mais um pouco para salpicar)
Raspa de limão para decorar

A parte divertida:

Isto quase que não é uma receita, de tão simples que é: rala o pepino para uma taça. Junta os iogurtes, o sumo de meio de limão, o azeite, e mistura. Agora, "bota" o alho em pó, tempera com o sal e a pimenta, e junta os coentros. Volta a mexer bem. Coloca no recipiente onde vais servir, salpica com coentros (eu usei em flor, porque fica mai' lindo, e porque tinha, né?), um pouco de raspa de limão, et voilá!

Post Scriptum: Com umas singelas ervilhas cozidas, com alface roxa, com frango no churrasco, com uma bela posta de salmão, numa sandocha de salmão fumado com umas rodelas de pepino, com umas batatinhas novas cozidas... Com o que quiserem. É mesmo uma molhanga do caraças!






sexta-feira, 25 de julho de 2014

In the mood for brunch?





Não faltam por aí maledicentes que proclamam que as horas passadas no doce leito são um desperdício de tempo. Há quem embandeire em arco que deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer. Eu cá acho que se isso fosse verdade já não havia listas de espera no SNS. E também não havia anões.

Dito isto, há que afirmá-lo com toda a frontalidade e todo o respeito que me merecem: eu adoooorooo dormir. É pá, é que gosto mesmo. Na cama, no sofá, no carro, na praia, no comboio, no avião. Dormir é bom, dormir é fixe. "Ah, e tal não produzes nada!", dizem vocês. E depois? A JSD também não, e eu ao menos não ando de mocassins sem meias.

E toda esta conversa acerca da doce arte de ferrar o galho a que propósito? Bróculo Júnior, o meu mai´novo, é cá dos meus. E um dia destes, em que mãe e filho se apanharam pela matina, sozinhos em casa,  foi ver-nos ao despique, a ver quem é que ficava com maior número de vincos dos lençóis. Conseguimos descolar a cara da poça de baba pelas 11:45, e ainda naquele torpor pós-soneca de 12 horas, eis que a minha cria se sai com um: "Mãe, hoje apetece-me um brunch!" Ainda pensei por momentos que o puto estava a dar em hipster, mas felizmente não, é só um bocadinho para o alarve.

E o que vos trago hoje é esse mesmíssimo brunch, ideal para aqueles dias em que a alvorada é tardia, e a fome já não se sacia com um pequeno-almoço, mas um mergulho directo no almoço parece agressivo. Um waffle salgado gigante a cheirar a salsa, ovos mexidos e salsichas. Em boa verdade vos digo, que eu até dispenso as salsichas (é juntar salmão fumado, e fica um brunch amigo de quem não come carne. Boa, freguesa Maria Feliz?), mas o Bróculo fica assim com aquele sorriso de guilty pleasure, que me deixa a mim com um sorriso ainda maior. E faz-se assim:


Um Brunch que é um Salsifré 

Tempo de Preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

150 g de farinha c/ fermento
1 colher e meia de fermento em pó
1 pitada de sal  e 1 de pimenta
250 ml de leite
1 ovo grande
2 colheres de sopa de margarina derretida
3 colheres de sopa de salsa picada
1 colher de sopa de margarina líquida

Ovos mexidos e Salsichas:

8 salsichas de lata
8 ovos
8 colheres de sopa de leite
Sal e pimenta preta moída q.b. 
1 colher de sopa de margarina


A parte divertida:

Peneira a farinha, o sal e o fermento para a taça da batedeira. Junta o leite, o ovo e as 2 colheres de margarina derretida. Bate durante 3 minutos, junta 2 colheres de sopa de salsa e uma pitada de pimenta, e bate mais 4 minutos. Deixa a massa descansar 5 minutos.

Leva um grelhador quadrado ao lume. Deixa aquecer e junta a margarina líquida, e espalha-a bem no grelhador. Deita a massa no grelhador, e deixa a cozinhar em lume médio até a massa solidificar e começar a fazer bolhinhas na parte de cima (uns 6 minutos). Descola à volta com uma espátula, vira o waffle e deixa cozinhar mais uns 3-4 minutos (eu uso um prato para ajudar na tarefa). Aproveita o grelhador para cozinhar as salsichas, uns 4 minutos.

Last, but not the least, os ovos mexidos: bate os ovos com o sal a pimenta e o leite. Leva uma frigideira anti aderente ao lume com a margarina. Assim que derreter, junta os ovos e cozinha-os a gosto. Eu cá gosto dos meus pró cremoso.

Polvilha tudo com a colher de salsa que sobrou, et voilá!

Post Scriptum: A necessidade aguça o engenho, é certo. Eu faço estes waffles gigantes, por que não tenho um "waffle maker" (quem tiver, deve dar mais ou menos para 4 waffles), e aprendi esta solução com o Master Jamie Oliver. De qualquer modo, a visão celestial deste waffle megalómano, e o facto de fazer tudo de uma vez só, dá-me um tal conforto que o "waffle maker" perdeu a vez na minha wishlist. Sobram-me uns trocos para comprar outro livro do Jamie, ó que pena tão grande!




quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Receita mais rápida que a própria sombra...




Hoje não tenho nada de particularmente interessante para partilhar convosco, no âmbito do parlapier. Isto por si só, é assim um bocado de quem se arma ao pingarelho, na medida em que se parte do princípio que a minha verborreia costuma ter interesse. Vá, às vezes até tem. Ainda aqui há atrasado (pontos extra pelo uso desta expressão), houve aquela dissertação sobre a CMTV, aqui. E também houve aquela reflexão sobre a Craigslist e dick picks, aqui. E sobre o meu cabelo, aqui. E sobre o rapto de um anão em Amesterdão, aqui... Oh, #@%€-se! O que pr' aqui vai... Ervilhe Marie enloucou, só pode... Vocês também podiam ter-me dado o toque, não? Porque é que ninguém me disse nada?

PAUSA PARA REFLEXÃO E ALGUMA AUTO FLAGELAÇÃO 
(SIM, ENVOLVE UM MEDLEY DOS PÓLO NORTE. EU MEREÇO.)

Eu prometo, solenemente, que a partir de agora escreverei sobre efemérides, eventos solidários, novos produtos de cosmética, crescimento interior, moda, dicas de jardinagem... Não, esperem! Pára tudo! Lamento, fregueses e freguesas! Não dá. Esta que vos fala não consegue evitar uma boa dose de parvoíce, nada é mais inspirador que tolice aos rodos. Ou não fosse Ervilha Maria a mais orgulhosa coleccionadora de saber inútil deste mundo e do outro. Lamento, mas é o que temos.

E sim, o texto acima não é mais que um eficaz subterfúgio para a falta de assunto que me assolou hoje, uma gloriosa fuga para a frente. Muahahahahahah (inserir riso maquiavélico)! E digo-vos mais, o receituário de hoje, é também nasceu de um dia de certa calanzice. Mas, ao contrário do texto palerma de hoje, esta receita é plena de utilidade. E sabor. E fácil, facílima. E faz-se assim:

Empilhado de Tomate, Queijo e Bacon

Tempo de preparação: Tipo Lusco-fusco

Despensa:

1 fatia de pão de mistura
Azeite
Meio alho descascado
2 rodelas de tomate
Sal e pimenta q.b.
Oregãos
1 fatia de queijo fundido
1 fatia de bacon

Esta quantidade serve um Empilhado, para fazer mais é só multiplicar os ingredientes

A parte divertida:

Liga o forno a 200º. Torra a fatia de pão na torradeira, ligeiramente. Coloca num recipiente que possa ir ao forno. Cobre o pão com um fio de azeite, e esfrega com o alho cortado. Agora, coloca o tomate e tempera com uma pitada de sal e pimenta. De seguida vai o queijo (se preciso corta a fatia ao meio de forma a cobrir tudo), e polvilha com oregãos.

Leva o empilhado ao forno. Noutro recipiente,  forrado com papel vegetal, leva  a fatia de bacon ao forno, ao mesmo tempo. Fica tudo no "calorzinho" cerca de 6 minutos, isto é, o tempo necessário para o queijo gratinar e o bacon tostar e "encarquilhar" um pouco. Retira tudo do forno, seca a fatia de bacon em papel vegetal, bota em cima do empilhado, et voilá!

Post scriptum: Este Empilhado, para começo de uma refeição, sai que é uma maravilha. Mas não fica por aqui. Ora imaginem isto em modo "Sozinha em Casa": dois empilhados, acompanhados por uma malga de sopa e um copo de tintól... Upa, upa! Puxadote de bom!







sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Uma rica entrada, amiga de bolsos pelintras



Vocês conhecem a CraigsList? Eu conhecia o conceito, basicamente uma rede de classificados grátis. Há pouco tempo foi-me sugerido pelo meu Feijão António um documentário chamado Craigslist Joe (trailer aqui), e achei por bem dar uma volta pelo site primeiro, para perceber melhor a dinâmica. Mal sabia eu...

Apaixonada que sou por correios amorosos, assim que vi uma categoria de anúncios denominada namoro, fui-me a ela como gato ao bofe. Mas sou forçada a dizer que não me parece que seja bem namoro o que estes "anunciantes" procuram. O anúncio tem a possibilidade de inserção de uma fotografia. Pois que 99% das fotos colocadas por homens são dick picks, que é como quem diz fotos do Zé Bastos, sem que apareça a cara do dono. 

Expliquem-me, se não se importam, o processo mental que leva um homem a tirar uma foto à sua, como dizer, cana de pesca, pespegá-la na Internet, e ficar à espera que alguém morda o isco. Será que alguém que se depara com isto, pensa "Este tem bom aspecto, devemos ter imenso em comum", e cá vai disto? Já para não dizer, que isto não me parece assim muito fidedigno. Quem nos diz que a "cana" pertence de facto ao próprio? Ou que a imagem não foi photoshopada?  Tirada com uma grande angular"? Enfim... Dilemas dos tempos modernos. A minha avó diria que é o fim do mundo em cuecas. Neste caso sem...

Eu gostava muito de fazer uma boa ligação entre o tema e a receita de hoje, mas acho que ia resultar um tanto ou quanto indigesto, por isso que se lixe. A receita de hoje não é nada indigesta, pois que não é, dá uma bela entrada, rápida mais rápida não há, e amiga do bolso. Se sobrar, coisa difícil de acontecer, dá umas belas sandochas para a marmita, juntando-lhe uma singela fatia de salmão fumado ou presunto. E assim sendo, cá vai disto:

Creme de queijo creme e otras cocitas mas...

Tempo de preparação: Tipo Lusco-fusco

Despensa:

200 g de queijo creme light
1 colher de chá de alho em pé
Sal e pimenta preta moída q.b.
1 colher de sopa de salsa picada
1 colher de sopa de coentros picados

A parte divertida:

Preparem-se para a receita mais complexa e demorada da história da Humanidade: junta os ingredientes todos numa taça e mistura. Prova, rectifica os temperos, serve com tostas, gressinos, pão, broa, o que vos aprouver. Et voilá! 

Post scriptum: Uso o queijo creme light, apenas porque gosto mais do resultado. São, no entanto, livres de usar o queijo creme normal. Também podem experimentar ervinhas diferentes: cebolinho, hortelã, manjericão. Aqui é sempre assim: à vontade do freguês!


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Ai Quiche, Quiche...



O Facebook faz 10 anos hoje. Há 10 anos que:

  • Pessoas adultas acham que é boa ideia postar fotos de gatinhos e cãezinhos, como os que eu tinha em bloquinhos de folhinhas cheirosinhas quando andava na Escola Primáriazinha;
  • As pessoas se esqueceram da maravilhosa utilidade de uma janela: olha-se para a rua e vê-se como é que está o tempo. E dada essa amnésia, acham imperioso partilhar as condições climatéricas com o mundo, como se os restantes estivessem fechados num bunker, e fossem necessárias frases como "Chove a potes" ou "Está um calor que não se pode", e fotografias de tabliers com a temperatura, para saber o estado do tempo;
  • O Facebook transformou grande parte (demasiado grande) da malta em gurus de auto ajuda, sempre com frases de ânimo, determinação, verdades absolutas, lemas de vida... Com crianças com um chapéu de chuva, um lindo pôr do sol, uma lua cheia e trampas afins. Um mimo!
  • As pessoas aceitam como "amigos" pessoas com que se cruzaram no liceu, porque até eram amigos da prima da melhor amiga do colega de carteira. Felicitam-se no aniversário, desejam-se Boas Festas, "likam-se" nas fotos de perfil e comentam-se com um "Há quanto tempo!". Depois cruzam-se no supermercado, desviam o olhar incomodados, e não se cumprimentam.
  • Os pais não deixam um puto de 10 anos sozinho em casa mais que 3 minutos, mas deixam-no com o seu Facebook sozinho no quarto mais que 3 horas. Fazem má cara quando um desconhecido dá uma festa na cabeça da filha num parque infantil, e partilham fotos da filha com virtuais conhecidos, que é como quem diz totais desconhecidos. No banho. 
  • E as selfies: que melhor pano de fundo para uma foto sensual a fazer boquinha de pato, do que a zona da latrina? E as fotos do comer: se eu vir alguém a fotografar um prato de massa requentada com atum ou salsichas com esparguete, já é coisa para merecer o meu respeito. E as fotos das pernas da praia, e dos pés na praia, e todas as outras fotos que as pessoas tiram para mostrar que está a ser o máximo, em vez de apreciar o concerto, teatro, praia, vista... E os Villes, e as Sagas e o car... Desculpem, mas cada vez que me aparece um pedido para jogar seja que merda for, dá-me vontade de dizimar aldeias.

Adoro o Facebook, portanto. Não vivo sem ele. Sem ele, e sem esta maravilhosa Quiche. (subtil a ligação, não foi?) E já a devo cozinhar aí há 10 anos, idade que completa o Facebook (como um elefante numa loja de porcelana). De braço dado com uma salada, é um repasto que me deixa para lá de feliz. E também é amiga da marmita. Só qualidades. Como o Facebook... Ou então não. Adiante, cá vai receita:

Massa quebrada, cogumelos, ananás e linguiça, que é como quem diz uma rica Quiche

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

Azeite
1 cebola roxa, às meias luas fininhas
2 alhos ralados
2 linguiças, cortadas na vertical e depois às meias luas
250 g de cogumelos de Paris frescos, laminados
Sal e pimenta preta moída q.b.
4 rodelas de ananás em calda, aos pedacinhos
3 ovos grandes
20 cl de natas magras
1 base de massa quebrada

A parte divertida:

Leva uma frigideira ao lume com um fio de azeite, a cebola roxa e o alho, e deixa refogar uns minutos. Junta a linguiça e os cogumelos, tempera com uma pitada de sal e pimenta, e salteia em lume alto durante cerca de 5 minutos. Adiciona o ananás, envolve tudo e salteia mais 3-4 minutos.

Liga o forno a 210º. Bate os ovos com as natas, e uma pitada de sal e pimenta (sem exageros que o recheio já está temperado). Cobre uma tarteira com a massa, pica o fundo com um garfo, e cobre-o com o salteado. Cobre agora com a mistura de ovos, e leva ao forno durante cerca de 30 minutos, ou até o recheio estar cozinhado (pica com um palito para conferir). Et voilá!

Post scriptum: O admirável mundo das quiches é um veículo excelente para aqueles restinhos que estão no fundo do frigorífico. Esta quiche com esta magnífica (gaba-te cesto!) combinação de ingredientes é fruto de uma dessas situações, e transformou-se na minha preferida. Assim, dêem asas à imaginação e à sovinice, fregueses! No poupar é que está o ganho, minha gente!


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Como levantar o astral em menos de 5-7 minutos



Não sei muito bem do que vos falar hoje, mas sei do que não vos vou falar. Não vou especular acerca dos praxados do Meco. Entre telejornais, reportagens especiais, debates, reconstituições e outros que tais, o tema está mais gasto que os joelhos do Izmailov. Já para não dizer que nem os estudantes nem o russo têm salvação possível.

Não me vou perder em teorias da conspiração sobre o "agora desapareci, afinal já aqui estou" do pequeno madeirense de 18 meses. Ouvir as demonstrações de carinho da família do louro Daniel à razão de 20 vezes por dia, tem para mim o mesmo efeito do que conhecer o Curriculum Vitae do cabeleireiro da Ministra das Finanças. Ambos são, claramente, negligentes.

Pronto, como não tenho nada para vos dizer digno de nota, espero compensá-los com esta minimal, mas pungente, receita. Um parente afastado do affogato, um primo por afinidade do café vienense... Uma bebida, uma sobremesa... Não sei bem como classificá-lo, sei que um dia me deu para isto e inspirada pela magnífica ginjinha da minha mãe, nasceu esta combinação: Café, Ginjinha, Gelado e Chocolate, que remata uma refeição "with a bang", e quase sem trabalho nenhum. O nome em sigla foi da autoria do mai' lindo dos filhos, o meu. E é do melhor para me armar ao pingarelho, tipo cocktail de gajo famoso. Eis o manual de instruções:

C.G.G.C. by Ervilhe Marie

Tempo de preparação: Tipo Lusco-fusco

Nota: Esta quantidade serve uma pessoa

Despensa:

1 bica cheia
1/2 colher de sopa de açúcar amarelo (esta quantidade é um bocadinho à vontade do freguês, por mim assim está no ponto)
1 gole de Ginjinha (mais uma vez, sintam-se à vontade para abusar, mas se abusarem da ginja têm de se conter no açúcar)
1 bola grande ou duas pequenas de gelado de Stracciatella (Baunilha ou Nata também não vai mal)
Cacau em pó e açúcar em pó para polvilhar

A parte divertida:

Deita num liquidificador a bica, o açúcar amarelo e um gole de ginjinha, e bate tudo 1-2 minutos, até fazer espuma. Põe o gelado num copo de vinho (pode ser outro, eu acho que assim dá mais sainete) e cobre com a mistura de café. Polvilha com o cacau em pó através de um passador de chá, e de seguida faz o mesmo com o açúcar em pó. Palhinha e colher de sobremesa lá para dentro, et voilá!

Post scriptum: Se quiserem fabricar esta beleza para mais gente, podem multiplicar as quantidades consoante o número de lambareiros, e botar tudo de uma vez no liquidificador. Mas o meu conselho é fazer um de cada vez, para haver espuminha para toda a gente. Isto é tão simples e tão rápido, que não vale a pena cortar caminho. Vão por mim!



quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Branco é, galinha o pôs, Ervilha o quitou



Eu adoro deitar-me numa cama acabada de fazer, e odeio fazer a cama de lavado. Gosto de sair do cabeleireiro com aquela sensação de vento no cabelo, detesto as três ou mais horas que lá perco, que me parecem as mais mal gastas da minha vida. Adoro ver os Óscares em directo, e quase que morro de raiva dos 3748 intervalos recheados pela mais recente coqueluche da ficção da TVI. Jamais esquecerei o ano maldito de 1999, em que ouvi o genérico dos "Jardins Proibidos" ad nauseam". Que é como quem diz até ao grómito. Sendo que a exposição a um dueto Gonzo/Bilac durante mais de três segundos, me põe a bolsar tipo a miúda d' O Exorcista. Sim, estou marcada para a vida por este acontecimento.

Pelo-me por um belo puré de batata, e fujo de descascar batatas como o Ricardo Salgado do fisco. Sinto-me uma mãe premium a fazer uma canjinha para as minhas constipadas crias, mas desfiar a galinha dá-me tanto prazer como uma ida à Segurança Social. Ui, roupa velha no Natal, ca bom! Tirar as espinhas ao bacalhau e desfiá-lo, blhac! Sim, Ervilha Maria é mulher de amores e ódios. E estima tanto uns como outros. Se calhar, com preferência para os ódios, mas não digam a ninguém.

Adoro o meu marido, não adoro a pancada que ele tem por omeletes. Verdade seja dita, que nunca morri de amores por estes embrulhinhos de ovos. Já um singelo ovo estrelado ou um cremoso ovo mexido são coisa para me fazer feliz. Mas clichés à parte, há de facto a excepção à regra. E esta omelette soufflé é essa excepção. E de brinde, esta beleza dá-me cá uma sensação de finesse, que upa, upa, puxadote! Eis a prescrição:

Omelette Soufflé avec champignons, caraças!

Tempo de preparação: Tipo Lusco-fusco

Despensa:

2 ovos
Salsa picada (quantidade à vontade do freguês, mas basta uma colher de sopa, mais coisa menos coisa)
Sal e pimenta preta  moída q.b.
1 fio de azeite
1 alho picado
4 cogumelos de Paris frescos, laminados
1 colher de sopa de margarina

Serve 1 pessoa

A parte divertida:

Separa as gemas das claras. Bate as claras em castelo com uma pitada de sal e pimenta. Bate as gemas com a salsa picada. Leva uma frigideira ao lume com um fio de azeite e o alho picado. Assim que o azeite estiver quente, junta os cogumelos, tempera com uma pitada de sal e pimenta, e salteia durante cerca de 5 minutos.

Liga o forno a 200º. Envolve as gemas nas claras, "doucement". Derrete a margarina numa frigideira anti aderente, e inclina-a para untar bem. Cobre a frigideira com a mistura dos ovos e deixa cozinhar em lume médio cerca de 4 minutos, até o centro estar firme e os lados descolados.

Leva ao forno 3 minutos. Retira do forno, recheia com os cogumelos, dobra ao meio, descolando à volta com a ajuda de uma espátula, vira para um prato, et voilá!

Post scriptum: Não gostam de cogumelos? Custa-me a perceber, mas eu obcecada pelos belos fungos me confesso, daí a minha estranheza. Não reneguem, no entanto, esta omelete catita e cheia de sainete por causa disso. Recheiem com presunto, com bacon frito, com um queijo que vos aqueça o coração, com espargos salteados... Com o que vos der na real gana! Ou então não recheiem com nada que fica bem boa na mesma. Tenho dito! 


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Marmita Pleaser



As minhas crias andavam há muito a construir um verdadeiro muro de lamentações sobre os repastos da cantina escolar. Mais que um muro, a coisa já estava a tomar proporções de Muralha da China.  Sugeri então que aderissem à bela da marmita, e ofereci um serviço de catering exclusivo, de elevada qualidade e carregadinho de mimo. Estava convicta que devido "à pressão dos pares", que é como quem diz "o que é que os outros irão dizer?", não iam achar muita graça à ideia. Pois que estava completa, total, e redondamente enganada. 

Bróculo Júnior e Maria Achocolatada não só adoraram a ideia, como nunca mais quiseram outra coisa. Criaram inclusivamente legiões de amigos que, depois de deixarem pratos de batatas encruados e peixe sensaborão, os perseguem em busca de uma dentadinha no panado (receita aqui), só um bocadinho de panado (ver aqui), ou uma provadela de tortilha (que está aqui). Tudo coisas práticas, rápidas, económicas e gostosas que se farta. E eu ganhei mais um argumento quando eles resolvem apoquentar-me o juízo: "Portam-se mal, voltam a almoçar na cantina!" Dá sempre jeito.

Estas salsichas folhadas fazem parte das marmitas amiúde, e eles gostam delas que se fartam. E porquê salsicha folhada e não folhado de salsicha? Bróculo Júnior esclarece: "Porque folhado de salsicha é aquele monte de massa gordurosa que se esfarela toda à volta de uma salsicha mirrada. E os teus não são assim, mãe. Felizmente!" Pronto, assim seja! Eis a prescrição:


Olhá salsicha folhada!

Tempo de preparação: Comme si, comme ça

Despensa:

2 rectângulos de massa folhada, previamente descongelada (cerca de 400 g)
Farinha
2 latas de salsichas de aves (20-24 salsichas)
Mostarda à antiga (que é como quem diz mostarda com grão, mas podem usar a "standard")
1 ovo batido com uma colher de água
Papel vegetal untado

Dá 20-24 folhados

A parte divertida:

Estica os rectângulos de massa até ficarem com pouco mais de metade da espessura original, e divide-os ao meio na horizontal. A ideia é enrolar a salsicha, sobrepondo ligeiramente a massa para fechar. Assim: coloca uma salsicha em cima da massa. Põe um pouco de mostarda, cobre com a massa, e corta a massa de forma a sobrar um pouco para fechar "tipo envelope".  Pincela o rebordo com o ovo, pressiona um pouco, e dobra as pontas. Repete a operação até terminar a massa.

Liga o forno a 210º. Forra um tabuleiro com o papel vegetal, coloca os folhados com algum espaço entre eles, pois vão aumentar. Pincela com o ovo, e leva ao forno cerca de 15 minutos, até estarem douradinhos, et voilá!

Post scriptum: Aqui esta que vos fala, por norma faz esta quantidade, e congela metade. Assim se quiserem fazer apenas para uma refeição, é fazer metade da receita. No entanto. acho que vale a pena gastar mais um pouquinho de tempo, e ter estas delícias no congelador, para uma refeição rápida, um lanche, um piquenique, ou apenas porque sim. 



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Porque de manhã é que se começa o dia!



A malta acha que é alarve, a malta acha que tem dias que em vez de comer enfarda, a malta tem peso na consciência. A malta vai a um resort e vê uma sexagenária no bufet de pequeno almoço a carregar duas conchas de feijão, o correspondente à pata traseira esquerda do porco em bacon, uma omelete e um pão de quilo. E a malta fica a achar-se mais regrada que as freiras carmelitas enclausuradas dos Alpes.

Esta que vos fala, no que ao pequeno almoço diz respeito, fica em êxtase culinário com leite com café, pão quente, manteiga ou queijo fresco. Em contexto hoteleiro, vinde a mim panquecas e sumo de laranja acabadinho de espremer, e é quanto baste para terem uma Ervilha Maria sorridente. Não sou rapariga que saia dispendiosa, portanto. Não têm nada que agradecer, magnatas da hotelaria desta vida!

Sendo a Ervilha uma pelintra, pernoitar em hotel com pequeno almoço quilométrico não é coisa que aconteça amiúde. E uma vida sem panquecas, é uma vida mais triste. Ainda para mais, as minhas crias partilham desta minha opinião. Desse facto resultam doses periódicas de graxa, em troca de uma banquete de panquecas. E eu faço tudo por eles, não é? E faz-se assim:

Ora, Panquecas!

Tempo de preparação: Tipo Lusco-fusco

Despensa:

100 g de farinha com fermento
2 colheres de sopa de açúcar amarelo
1 ovo
1,5 dl de leite
Óleo

Dá 8-12 panquecas, dependendo do tamanho

A parte divertida:

Mistura a farinha com o açúcar. Deita para a batedeira, junta o ovo e metade do leite e bate durante 2-3 minutos. Junta o resto do leite e bate até fazer bolhinhas.

Leva uma frigideira anti aderente  ao lume pincelada de óleo, e frita as panquecas da seguinte forma: meia concha no centro da frigideira e quando a superfície "coagular" e fizer bolhinhas, vira com uma escumadeira. Isto é muito rápido, mais ou menos dois minutos por panqueca. Et voilá!

Post scriptum: A panqueca, por si só, é uma coisa maravilhosa. Mas se quiserem alambazar-se como se não houvesse amanhã, juntem: manteiga, queijo, fiambre, molho de chocolate, maple syrup (que é como quem diz xarope de ácer), nutella, doce, geleia, compota, açúcar, canela... Enfim, o céu é o limite.  Bom fim de semana, fregueses!


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

It's Pizza time!



Gosto muito de pôr as mãos na massa. Mas a sensação que dá é que é a massa que põe as mãos em mim, tal é o espectáculo de luz e cor em que se transforma a minha cozinha. E toda eu, mesmo. É tal a quantidade de poeira branca que se espalha, que o meu balcão de cozinha parece o psiché do Maradona. Mas nada que me trave de fazer um belo rodízio de pizzas de quando em vez, mesmo que ande a raspar bocados de massa da cozinha, durante as três luas seguintes.

Esta é a reportagem fotográfica de um rodízio de pizzas na casa da pombinha do meu coração, Maria Requeijão, que aguarda ansiosamente a chegada de um pequeno Queijo Fresco que está a crescer na sua barriga. Também presente e nomeada compulsivamente paparazzi de serviço, Madame Cogumela, e o seu rebento Zeca Pála-Pála. E para terminar em beleza, Maria Achocolatada,  a minha mai' velha, e  Bróculo Júnior, o meu mai' novo.  

São três pizzas bem boas, estas que vos deixo: têm em comum a massa-base (a quantidade aqui referida dá para as três), e o molho de tomate (receita já publicada aqui, mas nunca é demais repetir), e serem boas que se farta. E fazem-se assim:

Massa base de pizza (feita em máquina de pão)

Tempo de preparação: Isto é coisa para demorar

Despensa:

400 ml de água
2,5 colheres de sopa de azeite
800 g de farinha de trigo
50 g de fermento de padeiro

A parte divertida:

Coloca os ingredientes na cuba da máquina, pela ordem da lista da despensa. Coloca na máquina na posição 13 (1h25m). No final, deixa a massa repousar 30 minutos, e polvilha a bancada com farinha. Divida a massa em três, e estique os pedaços com o rolo da massa. E aí tens três base, prontas a receber os goodies.

Massa base de pizza (alternativa para quem não tem máquina)

Compra 1,500 kg de massa de pão na padaria. Junta-lhe 3-4 colheres de sopa de azeite. Polvilha a bancada com farinha, e volta a amassar a  massa. Divida a massa em três, e estique os pedaços com o rolo da massa. E aí tens três bases, prontas a receber os goodies.


Molho de Tomate

Tempo de preparação: Tipo Lusco-fusco

Despensa:

Azeite
1 cebola picada
3 dentes de alho laminados
1 lata de tomate em pedaços
1 pacote de polpa de tomate
1 dl de vinho tinto
Sal e pimenta q.b.
1 colher de chá de orégãos
1 colher de chá de açúcar amarelo

A parte divertida:

Coloca um fio de azeite num tacho, e junta a cebola e o alho a refogar. Quando estiver loirinho, adiciona o tomate em lata e em polpa e mexe. Agora, o vinho os orégãos e o açúcar, e tempera com sal e pimenta. 20 minutos em lume brando, passa tudo com a varinha mágica, et voilá!

 Pizza de Bacon e Linguiça



Liga o forno a 220º. Corta um pedaço de papel de alumínio do tamanho da base da pizza, passa-lhe um pouco de margarina, e polvilha com farinha. Põe a base em cima, espalha cerca de 2 conchas de molho de tomate por cima. Agora salpica com 100 g de bacon às tiras e uma linguiça pequena às rodelas. Last but not the least, espalha dois belos punhados de mozzarella ralada por cima, salpica com oregãos mói um pouco de pimenta preta por cima. Forno com ela, cerca de 15-20 min, ou até a massa estar cozida e o queijo bem derretido.


Calzone de Cogumelos


Liga o forno a 220º. Corta um pedaço de papel de alumínio do tamanho da base da pizza, passa-lhe um pouco de margarina, e polvilha com farinha. Põe a base em cima, espalha cerca de 1 concha de molho de tomate em metade da base. Agora coloca 6 cogumelos Paris às tiras em cima do molho. Last but not the least, espalha um belo punhado de mozzarella ralada por cima, salpica com oregãos mói um pouco de pimenta preta por cima. Cobre a metade co recheio "Fecha" a pizza, tipo rissol e dobras as pontas à volta, para fechar bem o calzone. Forno com ela, cerca de 20-25 min, ou até a massa estar cozida.


Pizza de Presunto


Liga o forno a 220º. Corta um pedaço de papel de alumínio do tamanho da base da pizza, passa-lhe um pouco de margarina, e polvilha com farinha. Põe a base em cima, espalha cerca de 2 conchas de molho de tomate por cima. Agora salpica com umas 6-8 fatias finas de presunto, aos pedaços. Last but not the least, espalha dois belos punhados de mozzarella ralada por cima, salpica com oregãos mói um pouco de pimenta preta por cima. Forno com ela, cerca de 15-20 min, ou até a massa estar cozida e o queijo bem derretido.


Post scriptum: Nenhuma lambarice é melhor para dar largas à criatividade, do que a pizza. É pôr o que lhe der na real gana. Eu gosto de ser minimalista, porque acho que se puser muitos ingredientes ao molho perde-se o sabor. Mas não me canso de dizer que esta xafarica é terreno de liberdade, por isso é à vontade dos fregueses!