domingo, 21 de setembro de 2014

Junk Food meets Trash TV





Coisas bastante espectaculares vão acontecer hoje à noite, fregueses! O Secret Story vai começar, e aqui a vossa Ervilha Maria decidiu fazer um Roast da Casa dos segredos. E o que é um Roast, perguntam vocês? É o chamado bater no ceguinho, desejavelmente com piada. É um momento de comédia com um alvo seleccionado, uma sessão de insulto em quem ninguém leva a mal, porque é humor. 

E é isso. Em directo, via facebook (https://www.facebook.com/ervilhemarievou armar-me em comentadeira, e dizer de minha tolice sobre a Casa dos Segredos. Depois hei-de fazer aqui um "best of", ou um "menos mau", consoante correr a noite. Para esclarecer os mais incautos sobre a relação de Ervilha Maria com este tipo de formato televisivo, transcrevo aqui um excerto de um post antigo sobre o assunto:

"Posso nomear todos os vencedores dos Big Brotheres, Secret Story's, Desafios Finais, e demais sucedâneos alguma vez transmitidos na televisão portuguesa. Com jeitinho, os finalistas também. É nesta altura que o senhor cá de casa diz "Tu às vezes assustas-me!". Com um ar verdadeiramente aterrorizado. Tipo quando lhe ligam da oficina para dar o orçamento da revisão. Pavor, portanto!

E não, não tenho vergonha disso. Foi um processo gradual, tive que lidar com discriminação, os olhares enviesados, com os bullys desta vida... Mas finalmente, ganhei força, e saí do armário. E com coragem grito a plenos pulmões: os realitys shows fazem-me feliz. E a Teresa Guilherme é a maior. Pronto, já disse. 

Ressalvas a fazer: não voto em ninguém, não torço por ninguém, porque não gosto de ninguém. Simplesmente, aprecio ver duas dezenas de seres intelectualmente diminuídos numa casa, a enterrarem-se uns aos outros. E sim, o verbo enterrar aqui pode ter diversos sentidos. Sim, eu gosto de dizer mal de cenas e pessoas várias. E este é o veículo perfeito para isso."

Creio que estão neste momento esclarecidos, e podem imaginar o que vos espera ao serão. E como nem só de televisão de trampa vive a Ervilha, aqui vai uma receita que pode casar na perfeição com a noitada! A amburga (a minha avó dizia assim, é uma boa recordação) é o epíteto da Junk Food, conceito que quanto a mim casa na perfeição com Trash TV. Toda quitada, cheia de acessórios e artifícios (qual concorrente do SS), esta amburga é de ir às lágrimas. Como os trocadilhos da Teresa Guilherme... Não se esqueçam, das 21:30 à 1:00, Roast Ervilha Style no Facebook. Até lá, vai de amburga. E faz-se assim:

Uma amburga, que sim senhor!

Tempo de preparação: Tipo Lusco-fusco

Despensa:

Azeite
1 cebola, às meias-luas fininhas
2 alhos laminados
150 g de cogumelos Paris, laminados fininhos
Sal e pimenta preta moída q.b.
1 colher de chá de oregãos
4 fatias de bacon, cortadas ao meio
1 noz de margarina
4 hambúrgueres de vaca
4 fatias de queijo Cheddar

A parte divertida:

Leva uma frigideira anti aderente ao lume com um fio de azeite. Assim que aquecer, junta a cebola e o alho. Salteia até a cebola ficar transparente. Junta os cogumelos, tempera com sal, pimenta, e os oregãos, e salteia durante cerca de 5 minutos. Reserva.

Tempera os hambúrgueres com sal e pimenta. Põe uma grelha ao lume, e quando estiver quente, deita uma noz de margarina. Faz a gordura escorregar pela grelha, para ficar bem untada. Grelha os hambúrgueres uns 4 minutos de cada lado (variar consoante o ponto de preferência ( mal passado, médio, bem passado). Nos últimos 2 minutos, cobre cada um com uma fatia de queijo Cheddar e tapa. 

Enquanto grelhas os hambúrgueres, leva uma frigideira anti aderente ao lume e frita o bacon, uns 2 minutos de cada lado. Última fase, a montagem: hambúrguer, bacon, cogumelos com cebola, et voilá!

Post Scriptum: Ora e então esta maravilha acompanha com quê? No pão, com uma saladinha mista, uns bróculos cozidos, a inefável batata frita, um arrozinho frito, o céu é o limite. Hoje, cá em casa, marchou com puré de batata. Do verdadeiro, claro, por quem me tomam? Homessa!



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