quarta-feira, 9 de julho de 2014

Ervilha Maria pelo Mundo: Budapeste, Episódio II


Porquê esta fotografia? Porque sou parva, tenho um Quim Barreiros em mim e o meu dilecto marido, Zé do Polvo, não me fica atrás. Sim, quando olhámos para a placa lemos fod_-se! E a fotografia está tremida por que nos estávamos a rir de forma bastante patética, no meio da rua, a fotografar o letreiro de um... Rufo de tambores... Cabeleireiro. 

O Chico Buarque disse que a língua magiar é a única língua que respeita o Diabo. Eu acho que é a língua do próprio do Demo. Mas deixai-me dizer-vos uma coisa: se a língua veio dos quintos dos Infernos, a comida... Senhores fregueses, a comida é dos Deuses. Houve momentos em que ouvi harpas, coros de anjos, juro! Não percebi corno do que eles estavam a cantar pelas razões óbvias, mas que os ouvi,ouvi!

Mas vamos ao que interessa: o comer! Vou partilhar convosco as melhores refeições da minha estadia em Budapeste (fora as magníficas salsichas apaprikadas de que já falei aqui). E foi assim:


Massa de pão caseira recheada com vitela estufada e pickles, acompanhado de cebola roxa e natas azedas. Sim, riquezas, é tão bom (eu diria melhor) como parece e soa. Massa fofa, carne a desfazer de tenra, carradas de paprika, e a cebola a as natas a fazer o complemento perfeito. 


Peito de frango com espargos e queijo fumado, casado com batatas com alecrim e ... sim, paprika. O queijo fumado é a oficialmente a minha nova obsessão. Conforto no garfo, no estômago, na alma... 


Frango panado, recheado com queijo creme e espinafres. O acompanhamento? Boa pergunta: um puré de batata com manjericão que ficou gravado no meu palato para a eternidade. Para sempre e todo sempre!


Fatias de lombo de porco assado com toucinho fumado, molho de ervas e as batatas da ordem, boas, boas, boas. Para homens de barba rija. Quer dizer, a barba do meu Zé do Polvo parece remetê-lo para a puberdade, e ele foi muito feliz com este prato. Apaladado, muitíssimo bem temperado, e muito do gostoso.

Estes pratos gloriosos custaram entre 5 e 8 euros. Agora vou dar-vos um momento para irem buscar o queixo ao chão.

Foi assim o prato do dia em Budapeste: Bom, Bonito e Barato. Concluíndo, que se lixe a língua!  Em Budapeste, a comer é que a gente se entende!

Post Scriptum:  Estão a gostar da viagem, fregueses? No próximo episódio, vou recriar uma das maravilhas aqui em cima descritas. Ervilha Maria goes hungarian, hell yeah! 



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